Incêndio florestal

13/09/2024 15:42h

Trabalhadores afetados poderão obter crédito com prazos de pagamento estendidos em até dois anos

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As linhas de financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) contarão com condições especiais para empreendedores em áreas impactadas por eventos climáticos extremos no Pantanal. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira (11), durante a 21ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL), da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

De acordo com a Lei nº 7.827/89, os administradores do FCO são o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o Condel/Sudeco e o Banco do Brasil S.A. (BB). Para 2024, está previsto um total de R$ 11,19 bilhões em recursos para o FCO, sendo R$ 1,11 bilhões destinados ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

As novas condições de financiamento beneficiam empreendimentos de mini, micro, pequeno e pequeno-médio porte, além de Microempreendedores Individuais (MEI), que tenham sido afetados por queimadas e estiagem no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense. Os limites de financiamento poderão chegar a até 100% do valor, com carência de até um ano e prazos de pagamento estendidos em até dois anos, conforme a capacidade de pagamento do tomador. No caso de capital de giro, os limites poderão alcançar até 40% do valor financiado.

Política de manejo integrado do fogo

Luciana de Sousa Barros, superintendente da Sudeco, destacou que as condições especiais estão alinhadas à Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, instituída pela Lei nº 14.944, de 31 de julho de 2024, e também incentivam práticas agropecuárias sustentáveis.

"O programa oferece apoio para reforma de pastagens, reconstrução de benfeitorias e abertura de poços para fornecer água de forma contínua para os animais. Inclui ainda a compra de até 2.000 matrizes bovinas para reposição de rebanhos afetados e suporte para retenção de até 2.500 matrizes, cobrindo custos com alimentação e melhorias", explicou.

O financiamento também contempla a aquisição de equipamentos para combate a incêndios e a recuperação de setores impactados, como turismo, pesca, comércio e serviços.

Acesso ao crédito

Para obter financiamento com as condições do FCO Pantanal, os interessados deverão preencher uma carta-consulta no sistema digital da Sudeco e apresentar uma proposta de financiamento ao agente operador. Além disso, será necessário comprovar os impactos ambientais por meio de fotos, laudos e boletins de ocorrência, entre outras evidências, conforme esclareceu Jader Verdade, coordenador-geral de Gestão de Fundos da Sudeco.

"É essencial que o tomador de crédito apresente justificativas e evidências para os Conselhos de Desenvolvimento Econômico dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que analisarão cada operação e autorizarão o financiamento", explicou.

Na mesma reunião do Condel/Sudeco, foi aprovada uma moção aos Ministérios da Fazenda (MF) e do Planejamento e Orçamento (MPO), solicitando suplementação orçamentária para o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) em 2024 e 2025, com objetivo de garantir o financiamento de projetos estruturantes para a região.

Fonte: MIDR

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12/09/2024 17:24h

Até o momento, o estado tem 46 reconhecimentos vigentes, dos quais 26 são por incêndios, 19 por estiagem e um por enxurradas

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (12), a situação de emergência em 26 cidades do estado de Rondônia devido a incêndios florestais. Confira mais detalhes no link abaixo:

Portaria nº 3.091

Estão na lista as cidades Alta Floresta D'Oeste, Alvorada D'Oeste, Ariquemes, Cacoal, Campo Novo de Rondônia, Cerejeiras, Costa Marques, Cujubim, Espigão D’oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Machadinho D’oeste, Ministro Andreazza, Nova Mamoré, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Pimenteiras do Oeste, Porto Velho, Primavera de Rondônia, Rio Crespo, Santa Luzia D’Oeste, São Felipe D’Oeste, Urupá, Vale do Paraíso e Vilhena.

Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, Rondônia tem 46 reconhecimentos vigentes, dos quais 26 são por incêndio, 19 por estiagem e um por enxurradas.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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11/09/2024 19:24h

Ao lado do presidente Lula, ministro reforçou a importância do trabalho conjunto para executar ações de assistência à população afetada pelo desastre

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Devido à pior seca registrada na Amazônia em 45 anos e os impactos nos estados atingidos pelo desastre, o presidente Lula convocou, nesta terça-feira (10), uma comitiva para anunciar ações do Governo Federal de assistência à população afetada, com a presença do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Também estavam presentes os ministros Rui Costa, Marina Silva, José Múcio, Nísia Trindade e Sônia Guajajara.

“Trouxe os ministros aqui porque o povo pobre do Brasil é invisível aos olhos de muitas autoridades. Quem precisa do governo é o povo pobre deste País. É para essa gente que nós precisamos dedicar grande parte dos recursos que o Estado arrecada, para que a gente possa melhorar a vida das pessoas”, disse o presidente Lula.

Entre as medidas anunciadas, Lula falou sobre a entrega de 150 purificadores de água portáteis para ajudar no fornecimento de água potável às comunidades atingidas pela seca.

De acordo com o ministro Waldez Góes, é preciso sinergia entre os governos para que os recursos necessários cheguem à população. "Nosso ministério responde mais pela ajuda humanitária, com toda a parte de alimentação e água que for necessária, combustível, onde ainda puder usar combustível para deslocamento, e requisição de aeronaves quando tiver necessidade", elencou.

O ministro também falou sobre a criação de uma Sala de Situação, coordenada pela Casa Civil, para tratar dos eventos climáticos extremos que castigam a Amazônia, com a participação de 19 ministérios. “Sob a coordenação do ministro Rui Costa, estamos muito integrados. Para assistir melhor às comunidades, precisamos aumentar o diálogo federativo entre o Governo Federal, estados e municípios, além de engajar mais a sociedade”, acrescentou Waldez.

Na capital do Amazonas, o presidente Lula também assinou o decreto que dispõe sobre o Comitê de Manejo Integrado do Fogo e sobre o Centro Integrado MultiAgência de Coordenação Operacional Federal, cuja função é monitorar e articular as ações de controle e de combate aos incêndios florestais.

Lula ainda anunciou uma parceria com o estado do Amazonas para retomar a construção da BR-319 por meio de uma política de atuação contra o desmatamento e a grilagem de terra próximo à rodovia.

Planos de Trabalho

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu a situação de emergência em 71 municípios dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, sendo 26 devido à estiagem e 45, seca. Cerca de 330 mil habitantes dos municípios em situação de emergência foram afetados pelos incêndios. Há 15 planos de trabalho aprovados para essas localidades, com orçamento aprovado de R$ 21,9 milhões.

De acordo com o ministro Waldez, o MIDR tem executado, desde o ano passado, diversos planos de trabalho em prol da Região Norte com as prefeituras locais, o Governo do Amazonas e a bancada federal. “Os 62 municípios do estado do Amazonas tiveram relação com o Governo Federal durante todo o processo de estiagem”, ressaltou.

“Só de planos de trabalho para ajuda humanitária feitos pelo MIDR, aportamos quase R$ 90 milhões. É um apoio direto às prefeituras, dialogando com deputados e senadores e prefeitos. É uma prática do governo Lula a proximidade com a população e a relação direta com autoridades locais”, destacou o ministro.

Fonte: MIDR

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11/09/2024 00:04h

De janeiro até agora, foram registrados cerca de 165 mil pontos de queimadas, segundo o Inpe

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O Brasil registrou 164.543 focos de incêndios florestais em 2024, um aumento de 107% na comparação com o mesmo período de 2023. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a setembro, o país já quase atingiu o total de 189 mil queimadas registradas ao longo de todo o ano passado. Só nos nove primeiros dias deste mês, foram notificados 37.492 focos de incêndios florestais. 

Entre os estados mais afetados estão Mato Grosso, com 10.593 pontos de queimadas em setembro; seguido por Pará, com 9.121; e Tocantins, com 3.178. Já entre os municípios, os mais atingidos são São Félix do Xingu (PA), com 2.076 focos de incêndio florestal; Altamira (PA), com 1.861; e Novo Progresso (PA), com 1.311.

De janeiro até agora, 50,1% dos pontos de queimadas aconteceram no bioma da Amazônia, 32,4% no Cerrado, 8,8% na Mata Atlântica, 6% no Pantanal e 2,6% na Caatinga.

O tenente-coronel Anderson Ventura, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, ressalta que, apesar da prática de colocar fogo em vegetação ser vedada por lei, mais de 90% dos incêndios florestais são causados pela atividade humana.

“Elas fazem uso do fogo para, por exemplo, limpar lotes, queimar lixos, ao invés de usar a destinação correta e jogar em um local adequado. As pessoas também usam [fogo] para se aquecer, quando vão acampar, fazem uma fogueirinha. Depois não apagam ela corretamente e perdem o controle. Tem rituais religiosos que envolvem fogo. O uso do fogo faz parte das atividades humanas. Só que nesse período de agora, agosto, setembro, se a população pudesse não usar o fogo, seria o ideal. Não use o fogo para nada.”

Cuidados com o fogo

Na semana passada, dois irmãos de 38 e 47 anos morreram no município de Pedra do Anta, na Zona da Mata mineira, ao tentarem combater um incêndio florestal próximo do sítio da família. 

Por isso, a principal recomendação do tenente Ventura é, ao identificar um ponto de queimada, acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 e não tentar controlar as chamas sozinho.

“Não basta ter a ferramenta adequada, tem que ter o treinamento adequado e um suporte adequado. Talvez duas pessoas bem treinadas não sejam suficientes para combater um fogo. Você só vai saber disso se você for um especialista em combate a incêndios florestais para poder fazer a leitura do cenário, para saber se a situação é segura, se o fogo é passível de ser combatido ou não. Tem alguns focos de incêndio que a gente não pode combater corpo a corpo e precisa de outras estratégias.”

Fumaça e cuidados com a saúde

Em função das queimadas, uma enorme massa de fumaça cobriu quase 60% do território nacional, chegando até mesmo em outros países na América do Sul, como Argentina e Uruguai. 

No último domingo (8), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP) foram consideradas as três cidades com maiores níveis de poluição do mundo, segundo o monitoramento da IQAir, empresa suíça de tecnologia de qualidade do ar. Nesta terça-feira (10), a capital São Paulo ainda permanece no top 5.

A otorrinolaringologista Marcela Suman explica que essa fumaça é prejudicial ao sistema respiratório, à mucosa da boca e à saúde dos olhos.

“A fumaça contém componentes tóxicos, que é um material particulado formado por uma mistura de componentes químicos. Além das partículas que a gente consegue enxergar, de fuligem e sujeiras que são visíveis, essa fumaça tóxica também contém partículas ultrafinas, microscópicas que, ao serem inaladas, percorrem todo o sistema respiratório, conseguem transpor a barreira dos nossos pulmões e chegam até a corrente sanguínea.”

Segundo a doutora, a fumaça também libera monóxido de carbono, um gás altamente tóxico que, ao chegar no sangue, impede o transporte de oxigênio para os órgãos, causando intoxicação e risco de morte.

A especialista destaca os principais sintomas da irritação do sistema respiratório, que podem ser leves, moderados e graves, dependendo do nível de poluição do ar e do tempo e da proximidade de exposição à fumaça:

  • obstrução nasal;
  • coceira com ardência nos olhos, nariz e boca;
  • lacrimejamento ou vermelhidão nos olhos;
  • crise de espirro;
  • tosse seca e intensa;
  • sensação de falta de ar, podendo haver chiado no peito;
  • taquicardia;
  • sensação de cansaço;
  • dor de cabeça;
  • dor de garganta e rouquidão.

“As crianças e os idosos são mais vulneráveis a esses efeitos tóxicos da fumaça, das queimadas, pois tem uma menor reserva fisiológica. E os pacientes alérgicos — como quem tem rinite, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica — tendem a apresentar sintomas mais exacerbados e muitas vezes com maior gravidade, talvez precisando até de hospitalização”, alerta a otorrinolaringologista.

A principal recomendação é aumentar a hidratação. “Porque por meio da água, a gente consegue filtrar tudo isso que é tóxico, que vai para a corrente sanguínea. [É preciso] manter a casa sempre limpa, fechada e umidificada. É bom lembrar de evitar vassouras, para não deixar essas partículas de fuligem e de sujeira mais suspensas [no ar]. E umidificar o ambiente da casa com vaporizadores, umidificadores, bacias com água ou até mesmo toalhas molhadas espalhadas pelo ambiente. Evitar, se possível, sair de casa enquanto houver essa fumaça tóxica que a gente consegue visualizar na atmosfera local”, orienta a doutora Marcela Suman.

Se for necessário sair de casa, mesmo com a forte presença da fumaça no ar, a orientação é usar uma boa máscara.

Seca mais severa da história do país vai pesar nos bolsos dos brasileiros

Mais de 1,7 mil cidades são afetadas pela seca severa ou extrema no Brasil

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16/07/2024 20:24h

MIDR anuncia R$ 13,4 milhões para assistência humanitária para a população da região. Até o momento, 12 cidades do Mato Grosso do Sul estão com situação de emergência reconhecidas

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Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, anunciaram, nesta terça-feira (16), novas ações no combate aos focos de incêndio em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. A comitiva fez um sobrevoo para verificar a situação das áreas atingidas pelos incêndios no Pantanal, além de acompanhar os trabalhos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.

O MIDR, por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou o repasse de mais de R$ 13,4 milhões para ações de resposta em assistência humanitária, como kits de alimentação, com cestas básicas, água, aeronaves, combustíveis, equipamentos de proteção Individual e objetos para a higiene pessoal. Agora, o MIDR espera que os prefeitos enviem planos de trabalho para restabelecimento e reconstrução.

O Pantanal enfrenta a pior estiagem em 70 anos, agravada pela mudança climática e pelos eventos extremos de El Niño. Em 2024, foram queimados aproximadamente 721 mil hectares até o início de julho, com uma probabilidade alta de ultrapassar 3 milhões de hectares queimados até o fim do ano.

O ministro Waldez Góes explica a importância de vários ministérios agirem em conjunto nas ações de enfrentamentos a desastres climáticos. “Desde o primeiro dia de governo, o presidente Lula tem pedido para que trabalhemos com outras pastas e agirmos logo no início do desastre, muitas vezes no monitoramento, informando a comunidade local dos problemas, que passaram a ocorrer com mais frequência e mais intensidade por conta de fenômenos, como El Niño. No ano passado tivemos mais de dois mil municípios em situação de emergência por causa da falta ou excesso de água. Neste ano, já chegamos a mais de 1.600, então é desafiador”, disse Waldez Góes.

Waldez Góes citou que, desde o ano passado, a ministra Marina Silva vem coordenando esse processo, com o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Ridel, e com o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes. “E a sinergia é tão importante que o presidente Lula criou uma sala de situação para todos os ministros envolvidos debaterem exclusivamente sobre o Pantanal”, comentou.

O ministro do MIDR ressaltou que a Defesa Civil Nacional garantiu recursos para assistência humanitária. “Hoje empenhamos R$ 13,4 milhões atendendo um plano de trabalho feito pelo governador Ridel, que serão utilizados para comprar alimentos, água, cestas básicas para as famílias, combustível, alugar embarcações, viaturas, EPIS para quem está atuando e aeronaves”, afirmou Waldez Góes.

Até o momento, a Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em doze cidades do Mato Grosso do Sul. As cidades afetadas são: Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Coxim, Deodápolis, Douradina, Dourados, Naviraí, Nioaque, Porto Murtinho e Sidrolândia.

Nesta terça-feira (16), a ministra Simone Tebet reforçou a necessidade de união entre todas as esferas de governos para o enfrentamento de problemas causados pelas intensas mudanças climáticas. “Ainda bem que temos como presidente, o Lula. E ele sabe que, sem um meio ambiente sustentável, nós não temos vida, não temos futuro. Desde o ano passado, ele sempre se mostrou bastante preocupado com as questões ambientais, com soluções para enfrentaremos esses problemas”, declarou a ministra Tebet. “Nunca faltaram recursos para cuidarmos do meio ambiente, mas precisamos entender que cuidar dele é obrigação de todos nós”, prosseguiu.

Medida Provisória

Na sexta-feira (12), o presidente Lula editou a Medida Provisória (MP) 1.241/2024, que abre crédito extraordinário de R$ 137,6 milhões para mitigar os efeitos da estiagem e combater as queimadas no Pantanal. Os recursos vão para três ministérios: Meio Ambiente, Defesa e Justiça. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima fica com a maior parte dos recursos: aproximadamente R$ 72,25 milhões; o Ministério da Defesa, R$ 59,65 milhões para o emprego conjunto ou combinado das Forças Armadas. Por fim, o Ministério da Justiça e Segurança Pública recebe R$ 5,72 milhões.

A ministra Marina Silva declarou ser fundamental fazer uma política preventiva, mesmo com as drásticas mudanças climáticas. Segundo Marina, os dados de combate ao fogo no Pantanal são um “início de estabilização” da situação. “O fato de estarem extintos não significa que não devem continuar sendo monitorados, porque, às vezes, você tem um processo de extinção e há uma reincidência de fogo, então, a gente não para de fazer o monitoramento”, comentou.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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27/06/2024 21:52h

Com a medida, municípios estão aptos a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (27), a situação de emergência em doze cidades do Mato Grosso do Sul que enfrentam incêndios florestais. A portaria com a medida foi publicada em edição do Diário Oficial da União (DOU). Para conferir todos os detalhes, acesse o link abaixo:

Portaria nº 2.251

Estão na lista os municípios de Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Coxim, Deodápolis, Douradina, Dourados, Naviraí, Nioaque, Porto Murtinho e Sidrolândia. Com a medida, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Outros reconhecimentos

Nesta quinta-feira, as cidades de Mampituba, Sant'Ana do Livramento e Torres, no Rio Grande do Sul, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência devido a fortes chuvas, enquanto Tavares, no mesmo estado, registrou alagamentos. Saiba mais neste link.

Em Pernambuco, o município de João Alfredo enfrenta um período de estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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Desenvolvimento Regional
03/01/2024 19:03h

No momento, os 16 municípios amapaenses estão em situação de emergência devido a desastres naturais como estiagem, incêndios florestais e doenças infecciosas

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em mais 22 municípios brasileiros que enfrentam o período de estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2). Clique aqui para acessar.

A Paraíba foi o estado com o maior número de reconhecimentos. Entraram em situação de emergência as cidades de Livramento, Diamante, Cuité, Areial, Salgado de São Félix, Poço Dantas, Cacimba de Areia, Seridó, São José dos Cordeiros, Junco do Seridó e São José de Princesa.

Já em Pernambuco, seis cidades obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência: Caetés, Pombos, Passira, Exu, Brejinho e Pedra. Na Bahia, entraram na lista outras três cidades: Cordeiros, Condeúba e Contendas do Sincorá. Por fim, os municípios de Caucaia, no Ceará, e Chaves, no Pará, completam a lista.

Em 2023, 1.263 municípios obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência devido à estiagem. Nesse momento, essa lista chega a 564 cidades.

“A orientação do presidente Lula é dar todo o apoio necessário aos municípios atingidos por desastres, seja por excesso de chuvas, como no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, seja pela falta, como vem ocorrendo neste momento no Norte e Nordeste do País”, destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “É importante ressaltar que não faltarão recursos do Governo Federal para atender a população que vem sofrendo com a estiagem”, completa.

Como solicitar recursos

A solicitação de recursos pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Além de socorro e assistência às vítimas, o MIDR também repassa recursos para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura ou moradias destruídas ou danificadas por desastres.

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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09/12/2023 05:30h

Todos os 62 municípios amazonenses continuam em estado de emergência devido à seca

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Do dia 12 de julho a 6 de dezembro, o Amazonas registrou 2.928 incêndios combatidos pelo Corpo de Bombeiros, sendo que 835 aconteceram em Manaus e 2.093 no interior do estado. Todos os 62 municípios amazonenses continuam em estado de emergência devido à estiagem, e 150 mil famílias foram afetadas. Os dados são do último boletim divulgado pela Defesa Civil do estado na quinta-feira (7).

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), em julho de deste ano  foi iniciado o processo da vazante, ou seja, descida do nível dos rios Negro, Solimões e Amazonas, que formam a Bacia do Rio Amazonas. 

André Luiz dos Santos, pesquisador em geociências no SGB, explica que a última vazante foi extrema, e os rios da Bacia Amazônica ficaram com as cotas abaixo do que era esperado. Entretanto, foi iniciado o período de enchente, e a tendência é que o nível suba.

“Com exceção da Bacia do Rio Negro, as outras já estão em processo de enchente. Manaus acompanha o Rio Solimões, por isso que já está em processo de enchente. Apesar do Rio Negro não estar em processo de enchente, só Manaus. As estações que estão no Baixo Rio Negro, que sofrem influência hidráulica do Rio Solimões acabam replicando o regime hidrológico do Rio Solimões”, informa o pesquisador.

Segundo Santos, o processo de enchente do Rio Negro tem início entre fevereiro e abril, quando acontece a subida das águas do Alto e Médio Rio Negro.

Previsão do tempo

A previsão do tempo até este domingo (10) indica muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas em todo o Amazonas. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Nível dos rios

Os últimos dados divulgados pela Defesa Civil do Amazonas mostram que:

  • Em Manaus, o nível da calha do Negro é de 14,97 metros.
  • Em Beruri, o nível da calha do Purus é de 7,51 metros.
  • Em Nova Olinda do Norte, o nível da calha do Madeira é de 7,44 metros.
  • Em Guajará, o nível da calha do Juruá é de 6,43 metros.
  • Em Parintins, o nível da calha do Baixo Amazonas é de -1,40 metros.
  • Em Itacoatiara, o nível da calha do Médio Amazonas é de 2,07 metros.
  • Em Careiro da Várzea, o nível da calha do Baixo Solimões é de 2,66 metros.
  • Em Fonte Boa, o nível da calha do Médio Solimões é de 11,75 metros.
  • Em Tabatinga, o nível da calha do Alto Solimões é de 6,83 metros.

Leia mais:

FPM: municípios do Amazonas receberão repasse de cerca de R$ 36 milhões

SPOT: saiba como proteger as crianças da fumaça durante estiagem na região Norte

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30/11/2023 13:05h

Unicef traz orientações para pais e responsáveis sobre efeitos da fumaça

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As crianças são as mais afetadas pela estiagem vivida no Amazonas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef, orienta os pais e cuidadores para os riscos da inalação da fumaça. Para isso, é preciso ficar atento aos canais oficiais, como rádio e tv. Só assim dá para ter informações confiáveis. 

Se a qualidade não estiver boa, é melhor evitar sair para passeios ou brincadeiras na rua e as janelas e portas devem ficar fechadas. 

Quem tem ar-condicionado ou ventilador deve ligar os aparelhos para que a fumaça não entre na casa. 

Também é importante prestar muita atenção em sintomas como tosse, rouquidão, cansaço, fraqueza e dificuldade para respirar. Se qualquer um desses sinais aparecer na criança, ela deve ser levada o mais rápido possível a uma unidade de saúde. 
 

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27/11/2023 00:05h

Unicef traz orientações para pais e responsáveis sobre efeitos da fumaça

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Lugar de criança é brincando na rua, certo? Depende! Em dias de muita fumaça e poluição causada por queimadas e o tempo seco, é melhor abrir uma exceção. Diante do cenário enfrentado pela região Norte do país, o mais indicado é passar mais tempo dentro de casa para evitar a inalação da fumaça. É o que alerta a consultora de Emergência, Saúde e Nutrição do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Neideana Ribeiro.

“As crianças precisam de espaço para brincar, mas nesses dias assim é melhor evitar a exposição fora de casa, ao ar livre, e esperar a melhoria da qualidade do ar para que a criança tenha a possibilidade de sair e brincar fora. Um outro ponto que a gente orienta é manter sempre um espaço, que podemos chamar de espaço limpo, que pode ser uma sala, pode ser um quarto, que fique com as janelas e portas fechadas, um ambiente sem exposição de fumaça.”

A consultora do Unicef orienta manter sempre um espaço da casa “limpo”, ou seja, um cômodo com janelas e portas fechadas o tempo inteiro. “Também temos que pensar nas crianças que já têm dificuldades respiratórias, como asma. É preciso sempre ter atenção se há medicamentos em casa, para não precisar sair quando a qualidade do ar estiver muito insalubre”, alerta. 

Saiba como proteger as crianças da fumaça 

Situação crítica

Todas as 62 cidades no Amazonas estão em situação de emergência por causa dos incêndios florestais que atingem a região Norte. A professora universitária Heledaliany Ruiz mora na cidade de Manaus e diz que a situação está bem complicada. 
“Estou tendo muita dificuldade em respirar, acordo de madrugada com o quarto só com cheiro de fumaça porque o ar condicionado puxa, aí quando a gente acorda de manhã a sala está meio esbranquiçada”, relata. 

No Amazonas, quase 20 mil focos de calor foram registrados em 2023. Em Rondônia, foram 7.139 focos detectados de janeiro a novembro, e em Roraima, foram 922 incêndios em vegetação.

Daniel Aguiar, que integra a equipe de comunicação da Defesa Civil da cidade de Manacapuru, na região metropolitana de Manaus, uma das cidades em situação de emergência, diz que o período mais crítico foi entre setembro e outubro, mas ainda há pequenos focos. 

“Nós estamos saindo de uma pandemia, uma crise que atingiu uma questão respiratória, então, com essas queimadas houve um aumento de atendimento hospitalar pela fumaça”, conta.

No estado, a Secretaria de Saúde informou que, nos últimos dias, não houve aumento de casos registrados por doenças respiratórias, mas reforçou que as unidades estão prontas para receber os casos graves. 

De acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, da Universidade do Estado do Amazonas, em Manaus, a qualidade do ar oscila entre moderada e muito ruim. 
 

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