Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre a importância dos testes de triagem neonatal
Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado sobre os mais diversos aspectos, como estatura, peso, circunferência da cabeça, reflexos neurológicos, força muscular, reação aos estímulos, escuta do coração e outros aspectos fundamentais para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais segura e completa, existem os testes de triagem neonatal. Eles compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias, que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis problemas de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável.
Os testes de triagem servem como uma espécie de filtro, onde é possível separar pessoas que certamente não possuem uma doença ou um conjunto de doenças daquelas pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que precisarão de uma atenção especial. Geralmente é um teste mais simples e mais acessível do que o exame confirmatório, o que permite fazer os testes em um número maior de pessoas.
O teste de triagem alterado nunca confirma a existência de uma condição ou doença, apenas aponta uma necessidade de uma investigação adicional. Se uma pessoa colhe o teste e o resultado é normal, não é necessário preocupação pois dificilmente existirá algum problema em relação à condição que está sendo avaliada naquele teste naquele momento. Mas se é realizado um teste de triagem e o resultado é alterado, isso não é um diagnóstico definitivo, apenas indica que é necessário uma investigação adicional, seja por exames ou por avaliação de um especialista. E é assim que também funciona com os testes de triagem neonatal.
Entre os seis testes mais comuns, estão: teste do pezinho, do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha, da linguinha e do quadril.
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Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica o que é o teste da orelhinha
O teste da orelhinha é um exame realizado no bebê, ainda na maternidade, para diagnosticar problemas auditivos. Para isso, é colocado um fone de ouvido no bebê, que emite sons suaves, que não incomodam nem machucam o recém-nascido.
O ouvido do bebê é capaz de captar os sons e responder de maneira automática. O aparelho irá medir essas respostas para avaliar se a audição do bebê está funcionando adequadamente.
Se o teste mostrar que o bebê não está reagindo aos sons de maneira esperada, isso pode ser um sinal de que há um problema na audição da criança que precisa ser avaliado mais a fundo.
Identificar e tratar problemas auditivos precocemente pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento da linguagem e comunicação do bebê.
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Mesmo que você não veja o seu filho brincando perto de uma área de risco ou com produtos suspeitos, desconfie se ele apresentar algum desses sintomas:
Se você notar alguma dessas alterações no seu filho, pense em intoxicação. Peça ajuda e faça uma busca pela casa, tente identificar qualquer produto que ele possa ter ingerido e em qual quantidade. Tire a roupa da criança se estiver contaminada e lave a pele, rosto, olhos e outras áreas do corpo que possam ter entrado em contato com o produto. Não ofereça nenhum tipo de líquido e nunca provoque vômitos.
Busque orientação, entre em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica, CIATox, da sua região através do telefone 0800 722 6001 ou procure no rótula, bula ou embalagem do produto qual o telefone indicado em caso de intoxicação por aquele produto. Profissionais especializados irão te orientar o que fazer nessa situação.
Na dúvida, procure o pronto-socorro mais perto de onde estiver e se possível, leve as informações dos produtos. Casos graves podem apresentar desmaios e crises convulsivas, em casos assim vá imediatamente ao serviço de emergência.
Evite acidentes e mantenha os produtos de limpeza, higiene e medicamentos longe do alcance de crianças, guarde nas prateleiras mais altas e sempre que possível, com as portas trancadas.
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As birras são momentos em que a criança tenta atrair toda a atenção para si mesma de forma negativa de modo que os adultos envolvidos vão se cansar ou se irritar e acabar fazendo o que ela quer.
Mas por que as crianças têm esse comportamento? Os bebês se tornam crianças pequenas de uma hora para outra, a partir dos 10/11 meses, eles começam a interagir muito mais com o mundo e passam a ter um pouco mais de noção do que são, do que gostam e do que querem naquele momento. Acontece que tudo isso vem antes das palavras, antes deles serem capazes de conseguir explicar o que querem e de convencer as pessoas do porquê aquilo é tão importante naquele momento.
Além disso, nessa idade as crianças não são capazes de dividir a atenção ou foco, quando estão interessadas em algo, não conseguem pensar em mais nada e é como se o mundo inteiro girasse em torno daquilo. Ou seja, as birras acontecem quando as palavras ainda não estão lá e são instrumentos para convencer os adultos do que elas querem, se jogar no chão, chorar, gritar e às vezes até se machucar, são alguns desses instrumentos.
Algumas crianças são mais intensas, outras são mais moderadas, algumas desenvolvem a linguagem mais rapidamente que outras que passam mais tempo usando as birras como instrumento. Todas as crianças passam por essa fase e não há vergonha nenhuma nisso, a questão é como lidar com elas.
Todos os indivíduos têm limites que devem ser respeitados para uma convivência saudável na sociedade, e é fundamental ensinar às crianças a importância de respeitar esses limites desde cedo. Aqui estão algumas dicas para ajudar nesse processo:
Isso tudo pode parecer cansativo, mas se agir de forma consistente em todas as birras, eventualmente elas vão diminuir ou até desaparecer, afinal, quando a birra não faz efeito, ela deixa de ser um instrumento útil.
As birras são momentos de estresse para todos os envolvidos, mas é importante lembrar que perder a calma só vai piorar a situação. A criança precisa que você seja o adulto e precisa da sua ajuda para solucionar o problema. Ao ensinar as crianças sobre limites e respeito mútuo, estamos contribuindo para a formação de indivíduos responsáveis e conscientes, capazes de conviver harmoniosamente em sociedade.
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Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes R. da Silva fala sobre o teste do coraçãozinho
Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado em diversos aspectos, são analisados desde os itens mais simples como a estatura, peso, tamanho da circunferência da cabeça e também itens mais complexos como os reflexos neurológicos, a força muscular, a reação ao estímulos, entre outros para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais completa e segura, existem os chamados testes de triagem neonatal. Esses testes compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis condições de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável para a criança.
O teste do coraçãozinho é um exame importante realizado no recém nascido para detectar cardiopatias congênitas, que são condições em que o coração não se desenvolveu corretamente antes do nascimento. Esse teste permite o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento adequado para prevenir sequelas graves. O exame é simples, rápido e indolor e deve ser realizado nas primeiras 24 horas após o nascimento.
A finalidade do teste é medir a saturação no sangue do bebê: se o coração não estiver funcionando corretamente, haverá menos saturação no sangue. Caso o resultado seja alterado, o teste é repetido.
Os testes de triagem neonatal englobam muitos pontos importantes na saúde do bebês, e que geralmente são obrigatórios por lei para todas as maternidades brasileiras, porém representam apenas uma pequena parte de tudo o que precisa ser avaliado em um bebê nas primeiras horas de vida e são a demonstração de que a prevenção de doenças deve estar presente desde o início da vida.
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Neste episódio a pediatra, Adriana Pestana, fala sobre a convulsão em crianças
Se você presenciar uma criança convulsionando, é essencial manter a calma e seguir algumas dicas:
É possível que a criança tenha experimentado uma convulsão febril, comum entre 6 meses e 5 anos. Geralmente, esse tipo de convulsão não prejudica a saúde, ocorrendo no início da febre e não se repetindo na maioria das vezes. No entanto, uma avaliação médica é sempre aconselhável para garantir o bem-estar da criança.
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Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre o teste do quadril
Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado em diversos aspectos, são analisados desde os itens mais simples como a estatura, peso, tamanho da circunferência da cabeça e também itens mais complexos como os reflexos neurológicos, a força muscular, a reação a estímulos, entre outros para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais completa e segura, existem os chamados testes de triagem neonatal. Esses testes compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis condições de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável para a criança.
Os testes de triagem funcionam como uma espécie de filtro, onde é possível separar as pessoas que certamente não possuem uma doença das pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que merecem uma atenção especial. O teste de triagem geralmente é um teste mais simples e mais acessível que um teste confirmatório, o que torna possível realizar o teste em um número maior de pessoas.
O teste do quadril, como todos os outros, é realizado no bebê ainda na maternidade e é de extrema importância. Seu principal objetivo é detectar a displasia do desenvolvimento do quadril, uma condição que indica uma alteração no encaixe entre a cabeça do fêmur com o acetábulo, que pode atingir entre 3 a 5 bebês, a cada 1000 nascidos vivos. Sendo mais frequentes em crianças nascidas por parto pélvico, ou parto normal.
O exame é simples, rápido e indolor, para realizar o teste o pediatra coloca o bebê deitado e realiza movimentos suaves na perninha para verificar se há sinal de instabilidade da articulação ou desalinhamento. Caso sejam identificadas alterações, o bebê poderá ser encaminhado para uma ultrassonografia do quadril.
É importante destacar que o diagnóstico precoce possibilita o início de tratamentos não invasivos, como o uso de um suspensório, que ajudará a garantir que o desenvolvimento do quadril ocorra de forma saudável.
Os testes de triagem neonatal englobam muitos pontos importantes na saúde do bebês, e que geralmente são obrigatórios por lei para todas as maternidades brasileiras, porém representam apenas uma pequena parte de tudo o que precisa ser avaliado em um bebê nas primeiras horas de vida e são a demonstração de que a prevenção de doenças deve estar presente desde o início da vida.
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O sono é uma parte importante no dia de qualquer um, é nessa hora que recuperamos nossas energias e quando nosso corpo pode fazer as manutenções necessárias. Além disso, é a hora que nosso inconsciente processa tudo o que vivemos e aprendemos durante o dia.
Nosso corpo conta com esse momento e se prepara para quando essa hora está chegando, sendo assim, é sempre bom tentarmos manter uma quantidade boa de sono em um horário adequado.
Os bons hábitos de sono são fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças. Aqui estão algumas dicas para promover um sono tranquilo e reparador:
Ao seguir essas dicas e criar um ambiente propício para o sono, você estará contribuindo para o desenvolvimento saudável e o bem-estar geral da criança.
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Todas as crianças, independentemente de possuírem alguma condição de saúde, têm o potencial de se desenvolver de maneira saudável quando estão inseridas em um ambiente seguro e amoroso.
É por meio de atividades como brincar, cantar, ler e dançar que os estímulos necessários são fornecidos para que a criança alcance todo o seu potencial. O desenvolvimento infantil ocorre em um ritmo próprio e único para cada criança, e não há um momento exato em que ela adquirirá uma nova habilidade.
No entanto, compreender os marcos do desenvolvimento para cada faixa etária é fundamental para saber o que esperar em cada etapa do crescimento. Essa compreensão auxilia os pais e cuidadores a identificar possíveis sinais de atraso ou necessidades específicas de cada criança, garantindo assim um acompanhamento adequado e apoio necessário ao seu desenvolvimento.
Sinais importantes para desconfiar que existe alteração no desenvolvimento de acordo com cada faixa etária:
2 meses: Não reage a sons altos e vozes; não acompanha com os olhos pessoas e movimentos; não sorri; não tenta levantar a cabeça quando está deitado de bruços.
4 meses: Não sustenta a cabeça; não faz barulhos com a boca; não leva as mão a boca.
6 meses: Não tenta pegar objetos que estão ao seu alcance; não tenta levar objetos na boca; não reage aos sons do ambiente; não rola; não interage com outras pessoas.
9 meses: Não se sustentam quando apoiados em pé; não senta sem apoio; não balbuciar sílabas; não se reconhece pelo nome ou não reconhece os pais.
12 meses: Não engatinha ou não se arrasta; não mostram interesse em brincadeiras de esconder; não fazem movimento como tchau ou não com a cabeça; perde alguma habilidade que já tinha conquistado.
18 meses: Ainda não anda; não aponta para algo que deseja; não copia os outros; não fala pelo menos seis palavras ou não aprende palavras novas.
2 anos: Não associa duas palavras como “me dá” ou esse não”; não copie ações e palavras; não seguem expressões simples como “pega o sapato pra mim”; não anda de forma equilibrada.
3 anos: Cai muito ou não consegue subir degraus; baba muito ou tem uma linguagem de difícil compreensão; não fantasia quando está brincando, por exemplo, fingir estar cuidando de uma boneca ou fingir que está dirigindo um carro; não quer brincar com outras crianças.
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Neste episódio Rafael Yanes, pediatra explica sobre o teste do pezinho
Realizar diagnósticos em bebês é um grande desafio, muitas vezes as doenças demoram a aparecer os sintomas e quando aparecem, nem sempre são fáceis de reconhecer. Em muitos casos existe uma demora muito grande em fazer o diagnóstico, o problema é que para muitas doenças do recém nascido o tempo para iniciar o tratamento é decisivo, quanto antes começar o tratamento, menor são as chances de sequelas.
E é para isso que existe o teste do pezinho, para ajudar a descobrir algumas doenças do recém nascido em que o diagnóstico e o tratamento precoce, podem fazer toda a diferença.
O teste do pezinho é realizado a partir de algumas gotinhas de sangue, obtidas através de um furinho no calcanhar do recém-nascido, entre 48 horas e cinco dias após o nascimento do bebê.
Essas gotinhas são colocadas em um papel e é enviado para um laboratório para obter o resultado, que é liberado entre uma e duas semanas depois da realização.
Como o teste do pezinho é um teste de triagem e não o teste de diagnóstico, caso o teste der positivo para alguma doença, isso não define que o bebê tenha a doença. Nesse caso, exames específicos serão solicitados para a confirmação do diagnóstico. Todas as crianças devem realizar o teste do pezinho, sem nenhuma exceção, pois é obrigatório por lei e deve ser colhido preferencialmente ainda na maternidade.
O teste do pezinho indica uma lista de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, tais como hipotireoidismo, fenilcetonúria, anemia falciforme, entre outras.
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