07/08/2024 03:00h

Em situações de catástrofe, o UNICEF incentiva o aleitamento materno e orienta sobre alimentação na primeira infância

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O alimento mais completo que existe para bebês é também o mais indicado em situações de calamidade e desastres naturais como o que assolou o Rio Grande do Sul nos últimos meses. O leite materno continua sendo o melhor e mais completo alimento a ser oferecido exclusivamente para bebês de até seis meses, e de forma complementar para crianças de até dois anos.

Os benefícios do aleitamento materno vão além da nutrição e devem ser mantidos e priorizados quando houver escassez ou dificuldade de acesso a outros alimentos. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, por meio da Política de Saúde da Criança, promove ações de incentivo e apoio à amamentação.
 
A oficial de saúde e nutrição do UNICEF, Stephanie Amaral, ressalta os benefícios.

“Em contextos de emergência, a amamentação é onde a gente vai trazer não só um alimento nutritivo, mas também vai trazer a hidratação para aquele bebê, a gente vai trazer um alimento que é seguro, que não está sujeito a contaminação de água, entre outras questões que podem ocorrer nesses contextos”, explica.

Aumento da imunidade e apoio emocional 

Em contextos de desastres, quando as pessoas saem de suas casas, perdem a autonomia, vivem em coletividade e mudam suas rotinas, a questão emocional não pode ser negligenciada. A amamentação oferece não apenas proteção nutricional, mas todo um aparato que inclui produção de anticorpos que fortalecem o sistema imunológico e que ajudam na prevenção das doenças — como diarreias, infecções respiratórias e alergias. 

“Esse contato fortalece o vínculo entre mãe e bebê, o que, num período de emergência, não só ajuda a criança emocionalmente, como também costuma ajudar a mãe emocionalmente. Trata-se de um momento de conexão, alívio e de saída daquela emergência toda”, complementa Stephanie Amaral. 

Pós-enchentes no RS: é preciso manter a caderneta de vacinação das crianças em dia, orienta UNICEF

Apesar disso, o UNICEF reforça que a amamentação cruzada — que é quando uma mãe amamenta outra criança que não seja a dela — seja evitada. A prática não é recomendada por causa do risco de transmissão de doenças para a criança. 

Uso de mamadeiras, fórmulas e chupetas 

A dificuldade de lavar e higienizar mamadeiras e chupetas de forma
correta — comum em emergências e catástrofes — aumenta o risco de doenças e contaminações. Por isso, o uso de utensílios como mamadeiras e chupetas não é recomendado. 

“A utilização da água se torna algo que pode veicular doenças. E mesmo usando uma água que seja potável para preparação da fórmula, é possível que os utensílios tenham sido lavados com uma água imprópria ou mesmo que haja alguma dificuldade em se lavar esses objetos. É muito mais arriscado — com o uso desses utensílios — de se expor a criança ao risco de contaminação e doenças como diarreia e vômito”. Por isso, complementa, a oficial do Unicef, que  o uso desses objetos não é recomendado.   

Em vez de utensílios como mamadeira, a recomendação é que a oferta de alimentos líquidos como leite e água seja feita em copos rígidos. Na falta de água potável para a higienização correta e segura desses utensílios, é recomendado que se use os descartáveis — que deverão ser utilizados apenas uma vez e desprezados em seguida.

Introdução alimentar

Situações de moradia compartilhada — onde a alimentação é oferecida de forma coletiva e  sem que a população tenha acesso a todos os nutrientes que precisa — muitas vezes não atendem às necessidades da criança. 

É que na introdução alimentar — que acontece por volta dos seis meses de vida — o ideal é que a comida oferecida ao bebê seja amassada — nunca batida ou peneirada. A mastigação estimula o desenvolvimento da face e dos ossos da cabeça, favorecendo o desenvolvimento infantil. Quanto ao valor nutricional, alimentos naturais e minimamente processados, como frutas e verduras devem ser privilegiados. 

Comida processada, como biscoitos, doces e bebidas açucaradas são pobres em nutrientes e podem conter muito sal, gordura e açúcar, além de aditivos, como adoçantes, corantes e conservantes. Por isso devem ser evitados em todas as fases da vida, mas na infância, essa restrição é ainda mais importante. 

Em situações de calamidades, oferecer alimentos crus à criança deve ser evitado. Para evitar qualquer tipo de contaminação, vegetais e legumes devem ser cozidos.O cardápio deve buscar privilegiar a comida variada e in natura — frutas, legumes, verduras, arroz e feijão, carnes — “são alimentos que trazem os nutrientes necessários para a criança crescer e se desenvolver”, complementa a oficial de nutrição. 
 

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06/08/2024 03:00h

O UNICEF orienta que a prevenção das doenças que podem causar surtos — como as síndromes respiratórias — são prioridade

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Com uma lista vasta e completa de imunizantes, o Calendário Nacional de Vacinação oferece vacinas que protegem as crianças das mais variadas doenças — desde rotavírus, sarampo até meningite. Mas para garantir a proteção completa, é preciso manter a caderneta de vacinação atualizada. E neste contexto de pós-enchentes do estado, que ainda representa riscos à saúde dos pequenos, pais e responsáveis devem manter a vacinação dos filhos em dia. A orientação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
 
O oficial de Saúde do UNICEF, Gerson da Costa, reforça: a vacinação é um cuidado “fundamental”. “Faz parte central dos cuidados elementares de saúde a que qualquer pessoa tem direito, sobretudo as crianças, e especialmente na primeira infância — quando a criança tem muitas vacinas recomendadas que as protegem de doenças preveníveis.”
 
O desafio aumenta num contexto de alagamento, dificuldade de deslocamento, perda de documentação médica, dificuldade de acesso aos sistemas de informação. Em cenários onde os pais ou responsáveis não conseguem ter acesso ou consultar as cadernetas de vacina das crianças — para saber o histórico vacinal — vale a orientação do oficial de Saúde do UNICEF.
 
“Sendo possível consultar o histórico vacinal, [é necessário] atualizar tudo. Não sendo possível, fazer o esquema básico de vacinas que envolve, entre outras doenças, o sarampo, que é uma doença que causa muito surto — então precisa estar sempre vigiando para que a cobertura vacinal esteja adequada”, recomenda Gerson da Costa Filho.  
 
Confira o Calendário Nacional de Vacinação (Fonte: Ministério da Saúde)
 
● ao nascer - Vacina BCG / Vacina Hepatite B
● 2 meses - Vacina Pentavalente / Vacina poliomielite / Vacina pneumocócica / Vacina rotavírus
● 3 meses - Vacina meningocócica C
● 4 meses - Vacina Pentavalente / Vacina poliomielite / Vacina pneumocócica / Vacina rotavírus
● 5 meses - Vacina meningocócica C
● 6 meses - Vacina Pentavalente / Vacina poliomielite / Influenza / Covid
● 7 meses - Covid (2ª dose)
● 9 meses - Vacina Febre Amarela
● 12 meses - Vacina pneumocócica / Vacina meningocócica C / Tríplice viral
● 15 meses - Vacina DTP / Vacina poliomielite / Hepatite A / Vacina Tetra viral
● 4 anos - Vacina DTP / Vacina Febre Amarela / Vacina poliomielite / Vacina varicela
● 5 anos - Vacina Febre Amarela / Vacina pneumocócica
● 9 e 10 anos - Vacina HPV
 
O UNICEF orienta que, caso a criança esteja com as vacinas atrasadas ou sem nenhum registro de vacinação, os pais ou responsáveis devem buscar o serviço de saúde mais próximo — preferencialmente as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A família deve levar para a vacinação um documento, de preferência, a caderneta da criança. Caso não tenha a carteira de vacinação, deve ir da mesma forma. Nada deve impedir a criança de se vacinar.
 
O oficial do UNICEF lembra que toda chance de cuidado da saúde deve ser aproveitada ao máximo. “A ideia é que a gente não perca a oportunidade de vacinar e que a gente ofereça — sempre que tiver contato com essa criança — tudo que ela precisa. O ideal é que essa criança, tendo contato com um serviço de saúde, possa fazer tudo que seja recomendado para a idade dela” alerta Gerson Filho.
 

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22/07/2024 00:15h

O índice está cotado a 127,6 mil pontos

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O índice da bolsa de valores brasileira inicia a semana em queda e cotado a 127.615 pontos. Está no radar a preocupação com a situação fiscal no Brasil e a repercussão dos encaminhamentos ocorridos em reunião entre as principais pastas da economia e a Presidência da República, com a suspensão de R$ 15 bilhões no orçamento, segundo o Ministério da Fazenda.

Entre as ações mais negociadas, as maiores quedas vieram da Cogna (COGN3), Hapvida (HAPV3) e Bradesco (BBDC4). Já a Sabesp (SBSP3) e Petrobras (PETR4) obtiveram ganhos de 3,50% e 0,40%. 

O volume negociado foi alto no último fechamento, de R$ 38,5 bilhões, entre 3,1 milhões de negócios.

Os dados referentes à bolsa de valores brasileira podem ser consultados através da B3.


 

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22/07/2024 00:14h

A moeda atingiu R$ 5,60 no Brasil, após escalada de preços na última semana

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A cotação comercial do dólar subiu fortemente na última semana e começa esta segunda-feira (22) a R$ 5,60. Para o euro, o valor é de R$ 6,10. Para o turismo, os valores são ainda mais elevados.

O último fechamento repercutiu os encaminhamentos da reunião entre o presidente Lula e os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, e Rui Costa, da Casa Civil. 

Segundo a ministra Tebet, a decisão da reunião de conter gastos “foi fácil”, em vista do que classificou como “já convencimento do Presidente Lula”. 

Porém, há um importante caminho a ser percorrido para a consolidação das contas públicas brasileiras. A princípio, foi anunciada a contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento. Nestes, R$ 11,2 bilhões são o bloqueio para cumprir o limite de despesas. Além disso, há outros R$ 3,8 bilhões de contingenciamento, para atingir a margem da meta primária, a depender do desempenho das receitas. Mesmo assim, o governo não deve atingir o centro da meta – apenas estar ao redor dela. 

Os investidores também repercutem o Panorama Macroeconômico, que foi divulgado pelo Ministério da Fazenda. O conteúdo é um compilado de dados sobre conjuntura e manteve a projeção de crescimento de 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB), em 2024. 

A atenção seguirá voltada para a divulgação do 3º relatório bimestral do Orçamento de 2024, prevista para esta segunda-feira, 22 de julho. O material consistirá em uma métrica para a percepção de cumprimento do objetivo fiscal do governo.  

Nos Estados Unidos, apesar de chances moderadas de redução dos juros, o patamar é considerado elevado para o país, o que valoriza o dólar em relação a diversas divisas internacionais. De modo geral, a semana se inicia com ganhos para a moeda americana, em diferentes países. 

As cotações são da companhia Morningstar. 

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22/07/2024 00:14h

Nesta segunda-feira (22), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.430,15

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Nesta segunda-feira (22), a saca de 60 quilos do café robusta é negociada a R$ 1.279,60 – uma queda de 1,20% em comparação com o último fechamento. Já a saca de 60 quilos do arábica custa R$ 1.430,15, também em queda. 

Redução de preços também foi observada para o açúcar. A saca de 50 quilos do açúcar é comercializada a R$ 133,35 na cidade de São Paulo (SP). No porto de Santos (SP), o valor é de R$ 132,65. 

Já a saca de 60 quilos do milho é comercializada a R$ 57,50, em Campinas (SP), em alta. 

Os valores são do Cepea.

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22/07/2024 00:12h

Carne bovina apresenta leve valorização e carne de frango está em queda

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Os preços da carne suína ganharam força desde o início de julho, de acordo com o Cepea/USP. A demanda no Brasil e no exterior estão maiores. A carcaça suína especial é comercializada a R$ 11,20, em atacados da Grande São Paulo. Já para o quilo do suíno vivo, os preços variam entre R$ 7,10 no Rio Grande do Sul e R$ 7,97 em Minas Gerais.

A cotação do boi gordo também tem alta e começou esta segunda-feira (22) a R$232,30 no estado de São Paulo. 

Já os preços dos quilos do frango congelado e do resfriado estão em queda. O frango congelado está cotado a R$ 7,10 e o preço do frango resfriado à R$ 7,30/quilo. 
Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

As informações são do Cepea
 

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22/07/2024 00:11h

Os preços do trigo estão altos, sustentados pelo preço do dólar, que encarece as importações. A tonelada obteve forte alta de 4,40% no Rio Grande do Sul, a R$ 1.503,85 e de quase 3,00% no Paraná, a R$ 1.547,55. As informações são do Cepea/USP.

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O preço da tonelada do trigo é de R$ 1.503,85, no Rio Grande do Sul – alta de 4,40%. No Paraná, a alta é quase 3,00% e a tonelada custa R$ 1.547,55. Os preços estão elevados para a commodity, devido ao dólar e à baixa oferta. 

Para o preço da saca de 60 quilos de soja, houve leve alta no Paraná. No interior, ela custa R$ 131,65. No litoral, o preço é de R$ 136,30. 

Os valores são do Cepea/USP.
 

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22/07/2024 00:04h

Nas regiões Norte e Nordeste, os gastos com as contas de luz e gás de cozinha superam as despesas com comida, comprometendo a segurança alimentar das famílias.

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36% das famílias brasileiras gastam mais da metade do orçamento mensal com energia elétrica e gás de cozinha, segundo uma pesquisa do Instituto Pólis. Nas regiões Norte e Nordeste, esses gastos superam as despesas com comida, comprometendo a segurança alimentar das famílias. 

Os dados do levantamento Justiça Energética, produzidos pelo Ipec - Inteligência em Pesquisa e Consultoria, foram apresentados na última quinta-feira (11) durante o seminário da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

De acordo com a apresentação feita pela representante do Instituto Pólis Maria Gabriela Feitosa durante o seminário, a energia elétrica e o gás de cozinha são os itens que mais impactam o orçamento doméstico em comparação com os outros itens básicos para a sobrevivência.

Silvana Fagundes, moradora de Duque de Caxias - RJ, conta que na casa residem 4 pessoas e gasta em torno de R$ 700,00 por mês com conta de água e luz. Ela comenta que muitas vezes o valor das contas compromete a segurança alimentar da família. 

“Porque muitas das vezes, deixamos de comprar, se alimentar melhor, por causa do preço do gás. O gás está preço muito elevado, para o salário que a gente ganha. Deixamos de fazer compras para poder pagar gás e luz”, relata.

Veja mais:

Conta de luz: consumidores devem pagar R$ 37 bi em subsídios em 2024

Consumo de energia elétrica

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil encerrou maio com um consumo de 70.207 megawatts médios, um aumento de 8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

No mercado regulado, o consumo aumentou 12,3% devido ao clima quente. No ambiente livre, onde os consumidores negociam diretamente seus contratos, o aumento foi de 1,8% em relação a maio de 2023.

Segundo o CCEE, todos os estados apresentaram aumento no consumo de eletricidade em maio, exceto Rondônia e Rio Grande do Sul, que tiveram uma queda de 2,6%. O destaque para o crescimento do consumo é em Mato Grosso do Sul (13,3%), Paraná (10,7%), São Paulo (10,3%) e Amazonas (8,9%). 
 

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21/07/2024 18:00h

A temperatura pode variar entre 8ºC e 31ºC

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no norte pioneiro, noroeste, norte central, oeste, centro oriental e ocidental paranaense, atingindo cidades como Apucarana e Maringá.

A segunda-feira (22) começa com possibilidade de geada nas microrregiões paranaenses de Irati, União da Vitória e São Mateus do Sul. O mesmo acontece nas microrregiões catarinenses e gaúchas de Joaçaba, Canoinhas e Curitibanos; Erechim, Sananduva e Vacaria. Nevoeiro é esperado nas microrregiões de Paranaguá (PR), Joinville (SC), Itajaí (SC) e Florianópolis (SC). 

Durante a tarde, tempo encoberto em todo o estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Poucas nuvens no Paraná. À noite, poucas nuvens apenas nas microrregiões gaúchas de Vacaria, Osório e Gramado-Canela. Muitas nuvens em São Miguel do Oeste (SC), Chapecó (SC), oeste e sudoeste paranaense. 

Temperatura mínima e máxima na região

A temperatura mínima fica em torno de 8°C, no município de Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul — e a máxima prevista é de 31ºC, na cidade de Loanda, no Paraná. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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21/07/2024 18:00h

A temperatura pode variar entre 11ºC e 38ºC

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de baixa umidade no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atingindo cidades como Brasília (DF), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).

A previsão para esta segunda-feira (22) é de poucas nuvens em todos os estados do Centro-Oeste.

Temperatura mínima e máxima na região

A temperatura mínima fica em torno de 11°C, em Brasília, no Distrito Federal — e a máxima prevista é de 38ºC, na cidade de Colniza, no Mato Grosso. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 85%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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