Minas Gerais

10/09/2024 19:00h

Além desse valor, os municípios do estado também contam com o adicional de setembro, que totaliza R$ 408 milhões

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Os municípios de Minas Gerais partilharam, nessa terça-feira (10), R$ 524.077.925,55 referentes ao primeiro decêndio de setembro, do Fundo de Participação do Municípios (FPM). O valor é 8% maior do que o registrado no mesmo período de agosto de 2024. 

Na avaliação do especialista em orçamento público, Cesar Lima, essa tendência de elevação mostra que o cenário ficou mais favorável do que no ano passado, quando as arrecadações foram mais baixas.

“Estamos realmente com uma curva ascendente no recebimento e isso nada mais é do que esses contínuos aumentos de arrecadação. Isso tudo é refletido em termos de FPM. É um cenário bem mais favorável, tanto que esse primeiro decêndio de setembro vem 8% maior do que o decêndio imediatamente anterior, que foi o terceiro de agosto”, considera.  

FPM: prefeituras partilham mais de R$ 4 bi nesta terça (10); veja o quanto seu município receberá

Entre os municípios do estado que receberam a maior parcela estão Uberaba (R$ 2.447.307,65), Sete Lagoas (R$ 2.447.307,65) e Santa Luzia (R$ 2.447.307,65). A capital recebeu R$ 18.689.985,94.

Confira quanto seu município recebeu 

 

 

Parcela extra de setembro

Além desse valor, os municípios do estado também contam com o adicional de setembro, do FPM. Como o 1% conquistado está sendo repassado gradualmente até se chegar ao percentual total, o valor de 2024 é de 0,5% e totaliza R$ 408.540.680,55 para o estado.

Confira quanto seu município recebeu da parcela extra

 


Vale ressaltar que, no ano passado, o índice do adicional de setembro ainda estava em 0,25%. No entanto, para o mesmo mês de 2025, a previsão é de que o valor de 1% seja alcançado. É o que explica o especialista em orçamento público, Cesar Lima. 

“Esse 1% foi acrescentado de forma escalonada. Em 2022 e em 2023, esse percentual foi de 0,25%; este ano é de 0,5% e no ano que vem, finalmente chegará a 1% e assim sucessivamente. Essa parcela é um percentual dos valores acumulados de setembro do ano passado até agosto deste ano”, pontua.  

O repasse extra de setembro foi consolidado pela Emenda Constitucional nº 112/2021. A medida foi estabelecida com o intuito de minimizar a sazonalidade da arrecadação ao longo do ano, levando em conta que o FPM é composto por percentual da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 
 

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09/09/2024 20:07h

Em 2023, por exemplo, o Estado respondeu por 41,7% do valor total da produção mineral brasileira

Apesar de esporadicamente alternar posição com o estado do Pará, Minas Gerais se mantém no topo entre os estados que lideram a produção mineral no País. Em 2023, por exemplo, o Estado respondeu por 41,7% do valor total da produção mineral brasileira, aportando R$ 103,6 bilhões dos R$ 248,2 bilhões produzidos.

Embora essa posição de liderança deva-se principalmente ao minério de ferro, do qual o estado é o mais tradicional produtor, a participação de outros minerais ou metais como ouro, lítio – do qual Minas ainda é o único produtor no País – e nióbio torna-se cada vez mais relevante. Isto quer dizer que Minas Gerais tem uma cesta mineral mais diversificada do que o estado do Pará, seu principal competidor na posição de liderança. Além dos minerais mencionados acima, Minas Gerais também se destaca na produção de fosfato, bauxita, grafita, rochas ornamentais e outros.

Se por um lado a grande predominância do minério de ferro tem impulsionado o setor mineral de Minas Gerais, por outro tem gerado muitos problemas. Além dos acidentes mais recentes, como Mariana e Brumadinho, a mineração de ferro está cada vez mais próxima dos conglomerados urbanos, gerando conflitos de convivência da atividade com as populações e dificultando o licenciamento de novos empreendimentos. Mesmo assim, a produção de minério de ferro no Estado continua e vai seguir crescendo, tendo em vista os investimentos que estão programados pelas empresas. Levantamento do IBRAM indica que, de um total de US$ 64,5 bilhões de investimentos previstos para o período 2024-2028, nada menos que US$ 17,23 bilhões (ou 30,6%) deverão ser investidos em projetos de mineração (incluindo logística e projetos socioambientais) no território mineiro. E, desse montante, uma boa parcela será destinada a projetos de minério de ferro. A diferença é que, embora a maioria dos projetos seja de crescimento da produção, muitos envolvem a mudança de processos para evitar a disposição de rejeitos em barragens e a descaracterização de estruturas que foram desativadas, por imposição legal.

Depois do minério de ferro, o segmento que mais deve registrar crescimento em Minas Gerais deve ser o lítio e as terras raras, ou seja, aqueles minerais que são considerados essenciais para que se consiga realizar a transição energética e fazer frente às mudanças climáticas. Atualmente, no território mineiro, há uma verdadeira corrida visando à descoberta e ampliação das reservas de mineral de lítio e de terras raras, com um número de requerimentos de pesquisa nunca visto antes. De acordo com levantamento da agência Invest Minas, em apenas um ano o número de requerimentos de pesquisa para lítio pulou de aproximadamente 500 para 1.700. Ou seja, mais do que triplicou. Nas terras raras, além de projetos que estão em vias de iniciar a implantação, como o da Meteoric Resources, há outros em fase de exploração mineral, com boas perspectivas de saírem do papel nos próximos anos.

Em termos de empresas, Minas Gerais abriga os principais produtores de minério de ferro, os dois maiores produtores de ouro (Kinross, AngloGold Ashanti), o principal produtor de nióbio (CBMM), o único produtor de grafita, os atuais produtores de lítio (AMG, CBL, Sigma) e o principal produtor brasileiro de zinco.

Veja a entrevista completa na edição 442 de Brasil Mineral

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09/09/2024 00:07h

Candidatos vão concorrer a 853 vagas de prefeito e vice-prefeito e 8.528 vagas de vereador em municípios mineiros

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O estado de Minas Gerais registrou 73.210 pedidos de registro de candidaturas nas eleições municipais de 2024. Desses, 2.331 concorrem ao cargo de prefeito, 2.361 ao cargo de vice-prefeito e 68.518 ao cargo de vereador. Vale destacar que o número de candidatos a vice é maior que o de prefeito por conta de substituições já realizadas em algumas chapas. 

Ao todo, Minas Gerais dispõe de 853 vagas de prefeito e vice-prefeito e 8.528 vagas de vereador. 

Os dados estão disponíveis no sistema DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A plataforma mostra informações de cada candidato às eleições municipais deste ano, como cargo pretendido, situação do registro, declaração de bens, receitas e despesas da campanha, entre outros dados.

Perfil dos candidatos

De acordo com o sistema de Estatísticas Eleitorais do TSE, Minas Gerais tem 24.490 candidatas mulheres, o equivalente a 33% das candidaturas. Além disso, 54,31% dos homens e mulheres concorrendo a uma vaga no pleito de Minas se declaram pretos ou pardos, enquanto 44,52% se declaram brancos.

Cada pedido de registro de candidatura será julgado por um juiz eleitoral. Cabe ao juiz verificar se a pessoa cumpre os requisitos de candidatura e se está ou não em alguma situação de inelegibilidade. Os julgamentos devem ser concluídos até 16 de setembro.

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07/09/2024 00:04h

De acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), a falta da vacina contra a varicela, por exemplo, acontece em 93% dos municípios ouvidos pela entidade

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Todas as regiões do estado de Minas Gerais estão com problemas relacionados à falta de vacinas. É o que revela levantamento divulgado nesta sexta-feira (6) pela Associação Mineira de Municípios (AMM). De acordo com a entidade, todos os municípios do estado relataram falta de algum tipo de vacina.

Segundo o presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius, o quadro é preocupante, uma vez que, caso não haja uma regularização da distribuição das vacinas aos municípios, pode haver surto de várias doenças. 

“A gente pode ter novamente um surto de sarampo, por exemplo. Isso não afeta só as pessoas adultas ou crianças, mas também o feto. Ou seja, a gestante contaminada de sarampo pode levar ao aborto. Os danos e as sequelas são muitos. São sequelas que não estamos acostumados. São 30 anos sem ouvir falar disso”, considera Marcos Vinicius, que também é médico. 

Ainda de acordo com o estudo, a falta da vacina contra a varicela, por exemplo, acontece em 93% dos municípios analisados.

Relatos

  • Entre os principais problemas identificados pelos gestores ouvidos pela AMM, está a dificuldade significativa das aplicações devido à falta crônica de vacinas específicas, o que impacta a imunização e cobertura vacinal;
  • Segundo a maioria, é preciso melhorar a logística, otimizar a distribuição, considerar frascos unidoses para reduzir desperdício e garantir maior fornecimento durante as campanhas vacinais;
  • A maioria dos entrevistados relatou atrasos de abastecimento de mais quatro meses. Porém, há municípios com atrasos de até dois anos;
  • Alguns municípios relataram que estão perdendo a oportunidade de vacinar e que os cartões das crianças estão ficando em atraso.

A AMM afirma que já pediu explicações ao Ministério da Saúde, responsável pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), em ofício protocolado no último dia 2 de setembro. Porém, a entidade relata que, até o momento, não houve resposta oficial. 

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No entanto, a reportagem do Brasil 61 entrou em contato com o Ministério da Saúde para perguntar sobre essa possível falta de vacinas em Minas Gerais. Por meio de nota, a Pasta respondeu que “mantém regular o envio de doses de vacinas para a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, responsável por abastecer os municípios.

Foram distribuídas 4,8 milhões de doses das setes vacinas em questão ao estado e, até o momento, o sistema de informação registra 1,9 milhão de doses aplicadas.” 
Além disso, o ministério respondeu que, caso ocorra falta de vacinas em municípios específicos, a orientação é que “seja feita a redistribuição de doses dentro do território.” 

“Sobre a oferta da vacina contra Meningo C, nas regiões que registrarem falta, a orientação do Ministério da Saúde é para substituição pela Meningo ACWY, de mesma eficácia, cujos estoques estão regularizados, mantendo a população protegida”, complementa o Ministério da Saúde. 

Confira os quantitativos de vacinas entregues e as doses aplicados em Minas Gerais em 2024, de acordo com o Ministério da Saúde.

O subsecretário de Vigilância em Saúde de Minas Gerais, Eduardo Prosdocimi, afirma que a solução do problema não está necessariamente ligada à redistribuição das vacinas entre os municípios. “O que precisamos é de mais doses. Não há que se falar em deslocar doses. Precisamos ter o compromisso da entrega daquilo que foi planejado para atingirmos as metas de cobertura vacinal. Precisamos, de fato, que os procedimentos de compra e de contratação do ministério e as eventuais questões que os laboratórios estejam enfrentando sejam sanadas”, destaca. 

A pesquisa da AMM foi realizada com prefeitos e gestores de saúde, entre os dias 3 e 5 de setembro. O estudo ouviu 211 gestores de todas as regiões de Minas Gerais. 
 

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04/09/2024 16:07h

Promotores de Justiça protocolaram novo requerimento para busca e apreensão de todos os caminhões e demais veículos de transporte de minério de ferro em operação

Uma vistoria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), no último dia 23 de agosto, na Mina Corumi, localizada na Serra do Curral, verificou que a Mineração Pau Branco Ltda. (Empabra) continua a retirar minério do local. Para o MPMG, a atividade contraria ordem judicial que determinou a suspensão imediata de todas as atividades relacionadas à lavra de minério de ferro e ao transporte/escoamento de materiais pela empresa, exceto daquelas voltadas a garantir a segurança da área e autorizadas pelo órgão ambiental.

Desta forma, os promotores de Justiça protocolaram novo requerimento para busca e apreensão de todos os caminhões e demais veículos de transporte de minério de ferro em operação, além da vedação da realização de quaisquer atividades pela empresa, independentemente de sua natureza, no período de repouso noturno (entre 20h às 07h), com o objetivo de assegurar o descanso da população local e o maior controle das atividades exercidas. A ação pede ainda o aumento da multa diária por descumprimento da decisão judicial para o valor de R$100 mil. 

Em julho, o MPMG propôs uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Empabra devido à exploração minerária predatória e ilegal na Mina Corumi, além do descumprimento reiterado de obrigações assumidas no sentido de proceder a recuperação ambiental da área, em reforço a um cumprimento de sentença já existente. Em 19 de agosto, uma decisão judicial da 9ª Vara Cível de Belo Horizonte determinou a suspensão imediata de todas as atividades relacionadas à lavra de minério de ferro e ao transporte/escoamento de materiais depositados e/ou extraídos, incluindo o tráfego de caminhões de carregamento de fino de minério no local, ressalvadas a execução, tão somente, daquelas atividades emergenciais que visem afastar riscos como o carreamento de sedimentos e ou aquelas que forem autorizadas pelos órgãos competentes mediante aprovação do órgão ambiental, desde que necessárias à recuperação ambiental. Além disso, determinou também a elaboração, no prazo máximo de 30 dias, de Plano de Fechamento de Mina e a contratação de auditoria técnica independente para o acompanhamento das medidas de recuperação das áreas degradadas e garantia de segurança das estruturas do local. A ação previu ainda multa diária por descumprimento da decisão judicial de R$ 50 mil.

No dia 23 de agosto, o MPMG, por meio do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), realizou uma fiscalização conjunta com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais nas mineradoras que operam em áreas próximas à Serra do Curral. Na ocasião ficou constatada que a Empabra seguia com a retirada do minério empilhado da área, inclusive de forma ininterrupta, 24 horas por dia. Segundo o Auto de Fiscalização nº 352877/202, a empresa ainda teria deixado de implementar medidas de controle ambiental para a segurança da área e a recuperação ambiental, a exemplo da drenagem pluvial e do tratamento de erosões existentes na propriedade.

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28/08/2024 03:00h

Com 1.806 antenas distribuídas em 93 municípios, o estado está atrás apenas de São Paulo, com 6.985, e Rio de Janeiro, com 3.585

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A tecnologia 5G já foi implementada em 93 municípios mineiros, ou seja, todas essas localidades possuem o sinal liberado para acesso à internet, redes sociais, chamadas e aplicativos, uso bancário, entre outras possibilidades. Com isso, o estado é o terceiro com maior número de estações 5G, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Contagem, Ribeirão das Neves, Ibirité e Santa Luzia estão entre as cidades mineiras que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel. A velocidade média de download está em torno de 450 Mbps, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Conforme os dados da Anatel, Minas Gerais tem 1.806 antenas instaladas. Dos 93 municípios, Belo Horizonte tem o maior número de torres (747). Em seguida, Uberlândia aparece com 221 estações, Contagem com 151. As cidades de Juiz de Fora (141), Montes Claros (46), Uberaba (44), Betim (36), Divinópolis (31), Patos de Minas (24), Ribeirão das Neves (24) e Nova Serrana (21), também já contam com as torres.

5G: 815 municípios possuem o sinal no Brasil

Você quer saber se o seu município já tem o sinal liberado? Quer saber se consegue acessar a internet 5G no seu celular? Para verificar isso, o Brasil 61 disponibilizou um painel com base nos dados da Anatel para que você consiga encontrar todas estas informações, como localizações das antenas e área coberta em relação à sua cidade. 

 

 

No entanto, segundo a própria agência, a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades. De acordo com o órgão, a instalação vai depender do planejamento individual de cada prestadora. 

O que é 5G?

A nova rede de telefonia móvel é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. De acordo com a Anatel, devido às suas características – altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta) – a 5G oferece uma variedade de possibilidades. Ela é bem diferente das gerações passadas (2G, 3G e 4G). Não se trata apenas de incremento de taxas de transmissão, o foco agora é a especificação de serviços que permitam o atendimento a diferentes aplicações. 

Conforme a Anatel, a 4G introduziu diferentes modelos de negócios e a “era dos aplicativos”. Ela implantou a Banda Larga Móvel Avançada, o Controle de Missão Crítica – focada em prover conexão com baixíssima latência e altíssima confiabilidade, e a Internet das Coisas Massiva, para atender grande quantidade de dispositivos com alta cobertura e baixo consumo de bateria.

Entre os avanços esperados para o 5G, em relação ao 4G, estão o aumento das taxas de transmissão, baixa latência, maior densidade de conexões, incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético e maior eficiência energética dos equipamentos. 

Metas de acesso do 5G no Brasil

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é alcançar 179 milhões de assinantes de 5G até 2030 – uma estimativa de 77% de usuários. Segundo a agência, atualmente todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes têm pelo menos uma operadora que oferece o sinal. O superintendente de outorgas da Anatel Vinicius Caram comemora o resultado, mas admite que ainda existem metas que precisam ser alcançadas.

“Hoje nós já temos a satisfação dessas quase 600 cidades terem o seu 5G. Obviamente, não tem 100% da área coberta, nem a cobertura igual do 4G, mas isso acontece ao longo dos anos, não só por obrigações digitais, mas também por interesses das operadoras em novos investimentos, novos modelos de negócios”, explica.  

Dados da Anatel mostram 25.394 antenas instaladas no país. Dos 899 municípios que estão transmitindo o sinal, São Paulo é a localidade com o maior número de estações: 6.985 distribuídas em 157 municípios, como Caraguatatuba, São José dos Campos, Campinas e Bragança Paulista. Bahia, por exemplo, tem 1.140 estações em 26 municípios, como Feira de Santana, Ilhéus e Vitória da Conquista. 
 

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22/08/2024 18:50h

A temperatura mínima fica em torno de 13°C, em Aratinga, e a máxima prevista é de 33°C, em Vazante

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Nesta sexta-feira (23), a previsão do tempo para Minas Gerais é de céu claro com névoa seca em municípios do Triângulo Mineiro, como Uberlândia, Monte Alegre de Minas e Santa Vitória.

Mais ao leste do estado, em municípios como Governador Valadares e Jampruca, o céu vai estar apenas com poucas nuvens, sem previsão de chuva.   

A temperatura mínima fica em torno de 13°C, em Aratinga, e a máxima prevista é de 33°C, em Vazante. Na capital, a umidade relativa do ar varia entre 20% e 80%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
 

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13/08/2024 18:20h

O valor foi distribuído entre as prefeituras do estado e corresponde à parcela do primeiro decêndio de agosto de 2024

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Os municípios de Minas Gerais receberam mais de R$ 909,7 milhões referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor foi distribuído entre as prefeituras do estado e corresponde à parcela do primeiro decêndio de agosto de 2024. 

A capital Belo Horizonte recebeu R$ 31.325.166,05. Entre os municípios que receberam as maiores quantias estão Poços de Caldas, Juiz de Fora e Divinópolis, com R$ 4.101.785,78 cada. Já entre as cidades que receberam os menores valores estão Abadia dos Dourados, Divisa Alegre e Pedra do Indaiá, com R$ 615.266,99 cada. 

Além disso, o repasse da primeira parcela de agosto foi bloqueado para os municípios de Campo Florido, Carvalhópolis, Catuji, Córrego Fundo, Crisólita, Esmeraldas, Ilicínea, Materlândia, Mateus Leme, Mesquita, Mirabela, Mirai, Moema, Nova Ponte, Paulistas, Salto da Divisa, Santa Bárbara do Tugúrio, São Romão e Soledade de Minas.

Neste decêndio, o valor total compartilhado entre os 5.568 municípios brasileiros foi de R$ 7.167.198.600,00. Na comparação com a primeira parcela de agosto de 2023, houve um aumento de 21% no repasse.

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, detalha o que provocou o aumento.

“Isso indica uma grande recuperação em relação ao ano passado e é fruto dessas sucessivas arrecadações recordes que o governo tem conseguido nos últimos meses. Tivemos uma coisa muito forte no setor de serviços no mês de julho, mas também temos a entrada de alguns 13º [salário] que o pessoal começa a pagar, então temos um resultado muito positivo para os municípios brasileiros. E vamos torcer para que esse resultado se mantenha até o final do ano, que vai dar um grande alívio para os cofres municipais.”

Veja no mapa os valores repassados ao seu município:  

FPM

O FPM é uma das principais fontes de receita da maioria das prefeituras brasileiras, principalmente das cidades que possuem baixa arrecadação. O fundo ajuda a custear despesas fundamentais, como folha de pagamentos e serviços de saúde.  

Os recursos fazem parte do dinheiro arrecadado pela União, por meio de impostos, e são repassados, a cada dez dias, a todas as prefeituras do país. As transferências aos municípios são feitas por volta dos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia num sábado, domingo ou feriado, o repasse é feito no primeiro dia útil anterior. 

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11/08/2024 03:00h

Medidas de emergência são ampliadas para enfrentar os desafios impostos pela seca severa no estado.

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A Defesa Civil de Minas Gerais declarou situação de emergência em 135 municípios do estado devido à seca severa, com destaque para as regiões Norte, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri. A maioria das cidades afetadas decretou emergência no primeiro semestre deste ano, incluindo Padre Carvalho, São José do Jacuri e Santa Helena de Minas, que entraram na lista nos últimos dois meses.

Segundo o meteorologista Francisco de Assis Diniz, a seca extrema nas regiões é resultado da combinação de fatores climáticos típicos da estação, agravados pela ausência de frentes frias. 

“Climatologicamente falando, é o período da estiagem em Minas Gerais, nesse período agora. Porém, quando passa muito tempo sem chuva, é devido à ausência de chegada de frente fria na região, o que faz com que o período de estiagem fique mais prolongado. Por isso que está chegando já, passando 110 dias sem chuva em várias áreas do estado de Minas, mas na região de Jequitinhonha sempre tem ocorrido chuva. E também a baixa umidade do ar, porque nesse período agora começa a ficar baixa umidade do ar na faixa dos 15%.” explica 

A situação emergencial, reconhecida pela Defesa Civil, reflete o risco iminente à saúde e à prestação de serviços públicos, com decretos válidos por 180 dias. Além de afetar Minas Gerais, a seca atinge outras regiões do Brasil, sendo que oito estados do Norte e Nordeste enfrentam a pior estiagem desde 1980.

Sobre a previsão do tempo para os próximos dias, Diniz afirma que as expectativas de melhora são limitadas, com pouca probabilidade de chuvas significativas que possam aliviar a seca na região.

 "O Triângulo Mineiro, que continua ainda muito seco e também quase não deve ter chuva agora nesse final de semana, chuvas muito pontuais e de maneira rápida e que não devem resolver a situação.", alerta o meteorologista.

Por meio de nota, a Defesa Civil de Minas Gerais reafirmou o compromisso em garantir total apoio aos municípios e à população.

Os critérios para a entrega de ajuda humanitária estão dispostos na Resolução 03/2016 do GMG que regulamenta o fornecimento de ajuda humanitária. Qualquer município com declaração de situação de emergência em vigência pode solicitar, via Sistema de Defesa Civil, o envio desses materiais para minimizar os impactos das adversidades enfrentadas pela população.

A Defesa Civil também promove o serviço de Transporte e Distribuição de Água Potável (TDAP). Este serviço consiste em levar água potável, por meio de caminhões-pipa, até a residência das famílias. Considerando os anos de 2023 e 2024, até o dia 15/04/24, foram distribuídos 175.026.000 litros de água potável para 995 comunidades, beneficiando  mais de 104 mil pessoas em 73 municípios atendidos.

Como economizar água nesse período?

  • Feche a torneira enquanto escova os dentes ou ensaboa as mãos: Evite deixar a água correr desnecessariamente.
  • Reaproveite a água: Utilize a água do último enxágue da máquina de lavar roupas para limpar o quintal ou o chão.
  • Regue as plantas de manhã cedo ou à noite: Isso evita a evaporação rápida da água.

Seguindo essas dicas, a população pode ajudar a minimizar os efeitos da seca e contribuir para o uso sustentável da água durante este período crítico.
 

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08/08/2024 16:00h

A nova tecnologia utiliza a rede de telefonia celular para emitir o alerta com aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do usuário

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Atenção moradores de Indianópolis!!

O Governo Federal lançou, nesta quarta-feira, 7 de agosto, o projeto-piloto do novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, no município de Indianópolis, em Minas Gerais. 

A nova tecnologia utiliza a rede de telefonia celular para emitir o alerta com aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do usuário. O alerta também vai funcionar nos celulares em modo silencioso.

Com o novo sistema, os residentes em áreas de risco vão receber as mensagens sem a necessidade de qualquer cadastro prévio.

O projeto-piloto vai começar no próximo sábado, 10 de agosto, em 11 municípios brasileiros das regiões Sul e Sudeste e terá duração de 30 dias.

São eles: Roca Sales, Muçum, Blumenau, Gaspar, Morretes, União da Vitória, São Sebastião, Cachoeiro do Itapemirim, Indianópolis, Petrópolis e Angra dos Reis.

Em seguida, o Defesa Civil Alerta será implementado de maneira gradativa no restante do país.

Participaram do lançamento, Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Paulo Pimenta, ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações.

O ministro Waldez Góes falou sobre a eficiência do sistema.

“É um sistema moderno, é um sistema ágil, é um sistema eficiente, que se junta a tudo o que nós já temos, que vai auxiliar a comunidade local, liderado pelos municípios e pelo estado, com a coordenação do Governo Federal, a lidar melhor com a situação dos desastres”

Vão receber as notificações do Defesa Civil Alerta, os celulares compatíveis com a tecnologia Cell Broadcast, com cobertura móvel 4G ou 5G no momento do envio da mensagem e localizados em área de risco mapeada pela defesa civil. O sistema não atende celulares com 3G.

O ministro Paulo Pimenta alertou para a necessidade da cultura de prevenção.

“Se a gente vai na Europa, no Japão, as crianças, desde muito pequenas, são acostumadas a passar por treinamentos, simulações, coisas que para nós são totalmente fora do nosso cotidiano, da nossa história. Quando a gente vai procurar, por exemplo, uma creche para o nosso filho, queremos saber o modelo pedagógico, mas ninguém pergunta se tem plano de prevenção de incêndio, ninguém sabe se tem algum mecanismo”

“O trabalho da prevenção, o trabalho do alerta precoce é uma mudança de comportamento, provocado pela necessidade”

Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em proteção e defesa civil, acesse http://mdr.gov.br .

 

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