O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) apresentou, nesta terça-feira (8), em São Paulo, o programa Investe+ Aeroportos. A iniciativa tem como foco aumentar a receita dos terminais concedidos à iniciativa privada, por meio da flexibilização de regras regulatórias. A proposta busca atrair novos investimentos e ampliar a oferta de serviços nos aeroportos.
A ideia é transformar os terminais aéreos em plataformas multifuncionais para diferentes empreendimentos comerciais. Para isso, o programa flexibiliza a Portaria nº 93/2020, do antigo Ministério da Infraestrutura, que regulamenta os contratos de cessão de uso de áreas em aeroportos.
Com a flexibilização, será possível ampliar os prazos de concessão, permitindo que as concessionárias firmem contratos de uso mais longos e viabilizem a amortização dos investimentos realizados.
“Através da Portaria 93 a gente amplia o prazo das concessões para que esse projeto, efetivamente, se viabilize, por exemplo, de grandes terminais de cargas, hotel, hospital, para que passe a ser um ativo e passe a ser apresentado no mercado como uma alternativa de novos negócios”, explicou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O ministro Silvio Costa Filho destacou que o país possui grandes hubs logísticos e, por isso, houve a revisão da Portaria 93 com vistas a proporcionar mais segurança jurídica e previsibilidade aos investidores.
“Ali, além do aeroporto, existem áreas estratégicas e a nossa ideia é poder fazer ali grandes terminais de cargas, fazer hubs logísticos para estimular a aviação de cargas no país. E com isso, esses projetos serão vendidos ao mercado financeiro, para que o mercado possa, a partir daí, ter rentabilidade e fazer aporte de investimentos”, disse Costa Filho.
A apresentação ocorreu na sede da XP Investimentos a investidores e players do ramo aeroportuário brasileiro. Participaram do evento, além do ministro de Portos e Aeroportos, o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, além de executivos, CEO’s e diretores que atuam no setor.
Segundo o MPor, de 2023 a 2025, já foram aprovados 19 investimentos a partir da Portaria n° 93. As aprovações representam um aporte de cerca de R$ 4,5 bilhões em sítios aeroportuários. A pasta defende que com o Investe+ Aeroportos, os recursos serão maiores e deverão gerar mais empregos diretos e indiretos.
O secretário nacional de aviação civil, Tomé Franca, ressaltou o potencial do programa para investimentos mais robustos nos aeroportos e também na geração de empregos.
“Será possível ter nos nossos aeroportos empreendimentos como shoppings, centros de convenções, hotéis, terminais logísticos, complexos hospitalares, entre outras iniciativas que vão trazer mais desenvolvimento, empregos e oportunidades”, frisou Franca.
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, diversos investimentos serão possíveis a partir do Investe+ Aeroportos. Confira:
O programa também prevê, entre outras possibilidades, aeroportos como âncoras do desenvolvimento regional, especialmente nas regiões Norte e Nordeste; bem como a ampliação da intermodalidade e ligação com portos secos e retroáreas logísticas.
O Investe+Aeroportos está em consulta pública até o próximo dia 13 de julho na plataforma Participa Mais Brasil. A previsão, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, é de que o projeto seja lançado no início de agosto. “A gente espera que tenhamos investimentos de mais de R$ 15 bilhões nos aeroportos nos próximos cinco anos.”
No site Participa Mais Brasil, os cidadãos podem sugerir medidas para aprimorar o projeto. As sugestões serão analisadas pela pela equipe técnica da Secretaria Nacional de Aviação Civil e, caso sejam aprovadas, devem integrar a portaria de regulamentação.
O MPor prevê que a nova norma entre em vigor em setembro.
Em maio de 2025, o movimento dos aeroportos da Região Sudeste do país registrou crescimento de 11,3% em comparação com o mesmo mês de 2024. Este ano, mais 10,2 milhões de passageiros passaram pelos aeroportos da região, enquanto no ano passado foram registrados 9,2 milhões. Os dados são do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na avaliação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o crescimento da movimentação nos aeroportos do Sudeste é reflexo do papel estratégico da aviação civil na integração do território brasileiro. Ele também destacou o potencial dos resultados em fortalecer a economia local.
“Os aeroportos do Sudeste conectam milhões de pessoas todos os meses, impulsionando o turismo e gerando emprego e renda para a população. Nosso compromisso é expandir essa malha cada vez mais, com qualidade, segurança e acessibilidade em todas as regiões do país”, apontou o ministro.
Conforme o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o setor aéreo do país segue sendo um dos pilares para a integração regional e o desenvolvimento econômico do país por meio de investimentos em infraestrutura, parcerias estratégicas e políticas públicas direcionadas à acessibilidade e eficiência operacional.
A diretora de Gestão Estratégica da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Thairyne Oliveira, destacou que o crescimento da movimentação nos terminais da região indicam um impacto da aviação sobre a atividade econômica.
“O aumento na movimentação de passageiros na Região Sudeste é um sinal do crescimento econômico do país, uma vez que mais pessoas circulando significa mais oportunidades surgindo, novos negócios rodando e uma cadeia turística aquecida. O governo federal sabe da importância da aviação para o desenvolvimento do país e, por isso, realizamos investimentos cada vez mais robustos para fortalecer o setor”, disse Thairyne.
O aeroporto de Confins (MG) lidera a expansão da aviação no Sudeste, com alta de 16,67% na movimentação em relação a maio de 2024, totalizando 4,9 milhões de passageiros.
O terminal de Viracopos (SP) aparece logo em seguida, com 4,8 milhões de passageiros – o que representa um crescimento de 9,40%. Já o Galeão (RJ) avançou 22,64%, registrando 4,5 milhões de viajantes.
De janeiro a maio de 2025, o movimento dos aeroportos da Região Sul do país registrou crescimento de 10,8% em comparação ao mesmo período de 2024, que foi de 5% – segundo o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Nos voos domésticos e internacionais, os terminais da região registraram 10,4 milhões de passageiros, um aumento de 13,8% em relação aos 9,1 milhões do ano anterior.
Conforme o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o crescimento na aviação civil regional é impulsionado pelo turismo de inverno e expansão dos aeroportos. Inclusive, há possibilidade dos números superarem os voos pré-pandemia.
Ainda de acordo com o ministério, os dados demonstram recuperação do patamar regional, após os impactos sofridos pelas chuvas no Rio Grande do Sul em 2024.
“O desenvolvimento da Região sul é estratégico para o país e a aviação tem papel de destaque nesse cenário. Mais pessoas voando trazem novas oportunidades de negócio, em especial na cadeia turística dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Após um ano difícil como foi 2024, a movimentação aérea da região dá sinais cada vez mais evidentes de que está recuperada e pronta para receber mais investimentos do governo federal”, explica a diretora de gestão estratégica da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Thairyne Oliveira.
No total, entre janeiro e maio, a Região Sul movimentou 51,5 milhões de passageiros, superando os 48,1 milhões do mesmo período do ano passado, equivalente a um avanço de 7,05%. O MPor avalia que com o reaquecimento do setor turístico e maior confiança do consumidor, há expectativa para manutenção do ritmo nos próximos meses.
A tendência de crescimento nos embarques nos terminais da região tem se confirmado mês a mês, com altas registradas ao longo de 2025. Ao comparar os meses de janeiro a maio com o mesmo período de 2024, observa-se uma aceleração no movimento de passageiros:
O Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz (SBFL) lidera a expansão da aviação sulista, com alta de 20,59%, totalizando 2,1 milhões de passageiros. O resultado é puxado pelo turismo local, além do aumento de voos regionais e nacionais, que também contribuem para o crescimento.
Já o Aeroporto Internacional de Porto Alegre – Salgado Filho (SBPA) também registrou avanço de 18,54% com a circulação de 2,6 milhões passageiros.
Os aeroportos regionais de Maringá (SBMG) e de Joinville (SBJV) apresentaram altas de 12,28% e 13,15%, respectivamente.
Em maio de 2025 o movimento nos aeroportos da região Norte registrou a circulação de 972.453 passageiros. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), esse foi o melhor desempenho aéreo da região em 11 anos. A movimentação no período representou um crescimento de 10,8%, em comparação a 2024.
Já em relação a 2019, antes da pandemia de Covid-19, a circulação de passageiros em maio deste ano também avançou 22,1%. Este foi o melhor resultado para o mês de maio desde 2014 – ano em que foi registrado o pico histórico de 975.875 passageiros.
A evolução do número de passageiros no mês de maio nos aeroportos do Norte do país vem sendo notada ano a ano. Confira os dados de 2023, 2024 e 2025:
“A performance representa um avanço consolidado e sustentável da aviação regional”, destacou o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) em nota.
De acordo com o MPor, caso o ritmo positivo for mantido, o montante de movimentação de passageiros de 2014 pode ser batido nos próximos meses.
Em abril de 2025, os aeroportos do Norte também registraram 888,4 mil passageiros – um recorde, já que foi o maior fluxo registrado nesse mês na região.
Os aeroportos de Belém, Manaus e Palmas seguem em destaque na malha aérea regional. Confira o aumento registrado em cada uma dessas capitais:
A diretora de Gestão Estratégica da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Thairyne Oliveira, destaca os impactos dos investimentos nos terminais da região e cita o aeroporto de Belém.
"A região Norte apresenta grandes desafios de conectividade que estão sendo superados com muito trabalho e chegada de investimentos feitos pelo governo federal. Só no Aeroporto Internacional de Belém, estamos investindo mais de R$ 470 milhões para antecipar as obras de requalificação, deixando o terminal aéreo preparado para receber a demanda da COP30 e construindo um legado para toda a região."
O Ministério de Portos e Aeroportos pontua que o cenário de crescimento nos aeroportos nortistas reforça a importância do planejamento de infraestrutura e da modernização dos terminais para atender à demanda.
Com vistas a atrair mais visitantes e negócios para a região, o ministério fortalece iniciativas para ampliar e modernizar a aviação regional. Por exemplo, com o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR). A ação visa fortalecer a conectividade em áreas estratégicas, como na Amazônia Legal e no Nordeste.
O projeto pretende atrair a iniciativa privada para gerir terminais deficitários e garantir mais infraestrutura, regularidade e acesso nas regiões mais dependentes do transporte aéreo.
A previsão é que 19 aeroportos localizados em 11 estados sejam ofertados nesta primeira etapa e que o primeiro edital seja lançado na segunda quinzena de julho.
De janeiro a maio de 2025, foram registrados 51,5 milhões de passageiros nos aeroportos do país. Segundo o levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a movimentação mostrou o melhor desempenho na série histórica em voos domésticos e internacionais e o Brasil bateu recorde em número de viajantes nos aeroportos.
O número representa um crescimento de 10% na comparação com os mesmos meses de 2024, de acordo com o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Entre os 51,5 milhões registrados até maio deste ano, 39,9 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram em voos domésticos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 8,3%. Já os voos internacionais foram responsáveis pela movimentação de 11,6 milhões de pessoas – apresentando alta de 15,8% em relação a janeiro a maio de 2024.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o resultado superou o recorde de 2015. Para ele, o cenário demonstra a ascensão da aviação brasileira. “Superamos o recorde anterior, de 2015, que havia sido a maior movimentação da história para o período. Isso mostra um fortalecimento da aviação brasileira e mais oportunidades para as pessoas, tanto no turismo de lazer quanto no de negócios”, disse.
O desempenho positivo também foi notado no recorte mensal – repetindo a melhor performance na série histórica, desde o ano 2000. Apenas no mês de maio, 8,2 milhões de passageiros voaram no mercado doméstico – crescimento de 14% em relação ao mesmo mês de 2024. Já a movimentação de maio em voos internacionais foi de 2,1 milhões de passageiros – uma alta de 13,2% comparado ao ano passado.
O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, aponta que o resultado demonstra que a aviação civil no país segue em evolução e estimula o apoio e a inovação no setor. “Mês a mês, comemoramos o aumento no número de passageiros processados no Brasil. Essa evolução positiva mostra que a aviação civil brasileira segue em crescimento dentro e fora do país, o que nos anima a trabalhar por mais infraestrutura e apoio ao setor”, pontuou Tomé Franca.
Segundo o MPor, de janeiro a maio, os 10 maiores aeroportos em movimentação de destino ou origem no mercado doméstico estão em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.
Os aeroportos localizados no estado de São Paulo ocupam as primeiras posições do ranking de movimentação no mercado doméstico.
Confira o ranking com os principais aeroportos e o número de passageiros:
O Centro-Oeste do Brasil registrou uma movimentação acima de 9 milhões de passageiros nos quatro principais aeroportos da região, no primeiro quadrimestre de 2025. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
O aeroporto de Brasília (DF) segue como o principal polo aéreo da região, com cerca de 7,5 milhões de usuários no período analisado. O volume corresponde a uma alta de 32,8% em relação a 2024, quando o total de passageiros chegou a 5,6 milhões.
Outros terminais, como o de Goiânia (GO), também apresentaram desempenho positivo. Nesse aeroporto, foram mais de 760 mil passageiros até abril de 2025, frente aos 627 mil registrados no ano passado – um salto de 21,2%.
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O aeroporto de Cuiabá (MT), por sua vez, contou com movimentação de aproximadamente 555 mil embarques e desembarques nos primeiros quatro meses do ano, ante os 492 mil do ano anterior. O resultado representa um avanço de 12,8%.
Já no terminal de Campo Grande (MS), foram registrados 407 mil usuários do setor aéreo em 2025. O total é 14,6% maior do que o verificado no ano anterior, quando foram registrados 355 mil passageiros.
“O crescimento econômico observado neste início de ano na região é refletido também na movimentação aérea. Mais uma prova de que o Brasil está crescendo e a aviação civil vem contribuindo com esse desenvolvimento”, destaca a secretária Nacional de Aviação Civil substituta, Thairyne Oliveira.
Em relação à movimentação de carga aérea, o destaque vai para os terminais de Cuiabá e Campo Grande. Até abril, o aeroporto da capital mato-grossense movimentou mais de 7 mil toneladas. Já em Campo Grande, foram cerca de 5 mil toneladas.
Todo o Centro-Oeste brasileiro responde por cerca de 15% da carga aérea transportada no país. Na avaliação do governo federal, os resultados obtidos em 2025 mostram que os aeroportos de Cuiabá e Campo Grande seguem como os principais hubs logísticos para cargas, sobretudo de origem agroindustrial. Soja, milho e carne bovina são os produtos mais movimentados.
O levantamento também trata da oferta de voos domésticos. Em 2025, Brasília já soma mais de 51 mil operações de janeiro a abril, o que aponta para uma possível superação das 150 mil operações registradas em 2024. Goiânia, Cuiabá e Campo Grande representam, juntas, mais de 33 mil voos no primeiro quadrimestre do ano, com destaque para a expansão gradual da malha aérea regional.
A taxa média de ocupação dos voos permanece em estabilidade, com variação entre 78% e 82%. O resultado é reflexo do aproveitamento da capacidade ofertada pelas companhias aéreas.
O Pacto da Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos já tem a adesão de 59 empresas. As companhias atuam no setor de infraestrutura e operação de portos, aeroportos e navegação. A partir dessa iniciativa, os entes privados se comprometem a adotar práticas de governança ambiental, social e corporativa.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, essa medida visa reduzir o impacto ambiental e social, além de aumentar a transparência na gestão da Pasta.
“A participação de mais de 50 empresas no Pacto da Sustentabilidade mostra que o setor privado tem noção de sua responsabilidade com o país e que também está envolvido neste movimento global de redução de impactos”, destacou o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.
Além de assumir compromissos individuais de ESG, as empresas também devem cumprir obrigações trabalhistas, não ter histórico de denúncias comprovadas de trabalho forçado, infantil, assédio ou discriminação sem a devida apuração, entre outras exigências.
A diretora de Sustentabilidade do ministério, Larissa Amorim, explica como funciona esse acordo. “A Pacto pela Sustentabilidade é um instrumento no qual o ente privado vem até o Ministério de Portos e Aeroportos e pactua compromissos, entre os quais há o pilar ambiental. Nesse caso, as empresas pactuam metas de descarbonização, utilização de energia limpa e plantios compensatórios, por exemplo”, explica.
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Segundo a diretora, haverá uma análise das propostas apresentadas pelos participantes e, em novembro, será anunciado quais delas cumpriram os compromissos assumidos. As que exercerem o pacto corretamente serão premiadas com um selo pela sustentabilidade, que garante certas vantagens.
“Esse selo permite que as companhias tenham alguns benefícios na tramitação de processos internamente e maior acesso a fundos, com o Fundo da Marinha Mercante, além de acesso a debêntures. Também estamos trabalhando na utilização do selo como critério de acesso ao FNAC - Fundo Nacional de Aviação Civil”, destaca.
O anúncio das empresas premiadas com o selo está previsto para ocorrer em evento em Belém, durante a COP30. A premiação é dividida em quatro categorias, levando em conta o comprometimento de cada empresa: bronze, prata, ouro e diamante.
Para ter direito ao certificado Diamante, por exemplo, é necessário cumprir pelo menos dez das ações previstas nos três eixos da política ESG (ambiental, social e de governança); outras duas metas autodefinidas (uma do eixo meio ambiente e outra do social); e ter publicado relatório da transparência salarial e remuneratória de acordo com o que prevê a Lei de Igualdade Salarial entre Mulheres e Homens. Também é preciso aderir ao Programa Brasileiro GHG Protocol.
Lançado em janeiro deste ano, o Pacto compõe a Política de Sustentabilidade do Ministério e tem o intuito de adotar medidas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, a implementação de programas sociais e ambientais e o alinhamento às metas globais da Agenda 2030.
Além disso, a ideia é fortalecer a competitividade do país no cenário internacional, promovendo o desenvolvimento sustentável e atraindo investimentos para os setores envolvidos.
O Nordeste do Brasil registrou mais de 12 milhões de passageiros nos dez principais aeroportos da região, entre janeiro e abril de 2025. O volume representa um acréscimo de 170 mil passageiros em relação ao mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19. Os dados constam no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em comparação com 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 668 mil passageiros a mais, o que representa um salto de 5,9%. Considerando apenas o mês de abril deste ano, foram registrados 2,8 milhões de passageiros, em voos nacionais e internacionais — resultado que segue a tendência nacional de recuperação.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho reforça o papel do Nordeste no fortalecimento da aviação civil, especialmente com o aumento dos investimentos no setor. “Os números mostram que a região segue em expansão, consolidando sua presença no mercado global e fortalecendo suas rotas estratégicas, tanto dentro do Brasil quanto para destinos internacionais”, destaca o ministro.
Em todo o Brasil, a quantidade de usuários do transporte aéreo nos quatro primeiros meses de 2025 já é 4% maior do que a registrada em 2019. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a projeção é que, até o fim do ano, a movimentação atinja o melhor patamar da série histórica, com mais de 123 milhões de passageiros.
Para o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os resultados refletem não apenas o crescimento do turismo, mas também o impacto positivo dos investimentos no setor. “Com mais brasileiros viajando pelo Nordeste, temos um setor fortalecido em uma região que utiliza o transporte aéreo como catalisador do desenvolvimento, capaz de gerar novas oportunidades em diversos setores da economia", disse o secretário.
O Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, segue como o mais movimentado da região, com 3,1 milhões de passageiros entre janeiro e abril deste ano — aumento de 3,4% em relação a 2024.
O aeroporto de Salvador, na Bahia, ocupa a segunda posição. Foram 2,5 milhões de passageiros nos quatro primeiros meses de 2025, volume 5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.
Em termos percentuais, o maior crescimento foi observado em João Pessoa (PB): 585 mil passageiros em 2025 — alta de 16,3% em relação a 2024 e de 16,4% em comparação com 2019.
A capital alagoana, Maceió, também se consolida como um dos principais destinos turísticos do país. Mais de 977 mil passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto da cidade — aumento de 12,2% em relação aos 870 mil registrados no ano passado e de 30% em relação a 2019.
Entre os aeroportos localizados fora das capitais, o destaque vai para Porto Seguro (BA). Entre janeiro e abril de 2025, foram registrados 821 mil passageiros — aumento de 12,3% em relação aos 731 mil no mesmo período de 2024 e de 30,9% em comparação com 2019.
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Vale lembrar que os meses de janeiro a março correspondem ao verão, período de férias escolares e carnaval, o que impulsiona o turismo e, consequentemente, a demanda por passagens aéreas para destinos no Nordeste.
Vale destacar que os meses de janeiro a março são marcados pelo período de verão, férias escolares e carnaval. Esses fatores proporcionam aos destinos do Nordeste um aumento do turismo, o que, consequentemente, reflete na procura por passagens aéreas para quase todos os estados.
Com movimentação de mais de 888 mil passageiros, os aeroportos do Norte do Brasil registraram, em abril deste ano, um volume de usuários 13% maior do que no mesmo período do ano passado. Do total, 864.262 utilizaram voos domésticos. Já outros 24.145 embarcaram ou desembarcaram em voos internacionais.
O resultado corresponde ao maior volume de passageiros para o mês nos últimos cinco anos. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Porto e Aeroportos (MPor). Segundo o ministro Silvio Costa Filho, os investimentos realizados nos terminais e o crescimento no número de voos ajudam a explicar esses números.
“A gente espera, em 2025, R$ 1,1 bilhão de investimentos públicos em aeroportos brasileiros. Isso vai desde investimentos do FNAC, que são obras capitaneadas pelo ministério em convênios com governos dos estados e com municípios, como também investimentos da própria Infraero”, destaca o ministro.
“Estamos trabalhando para que a Região Norte esteja cada vez mais conectada com o Brasil e com o mundo, e preparada para o futuro. Esses números demonstram o compromisso do governo com o desenvolvimento e a integração e mostram que estamos no caminho certo”, complementa Costa Filho.
Na região, o destaque vai para o Aeroporto de Porto Velho, em Rondônia. No período analisado, o terminal contou com um salto de 59,3%, com 52.369 passageiros transportados. No mesmo período de 2024, o total foi de 32.860.
Aviação decola no Sudeste com movimentação de quase 10 milhões de passageiros em abril
Já o Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, respondeu por 34,3% de todo o tráfego aéreo da região. Foram cerca de 305 mil passageiros movimentados. Em terceiro no ranking regional está o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, que contou com 27,4% do fluxo, ou seja, 243 mil viajantes.
Juntos, Belém e Manaus, registraram mais de 61% de toda a movimentação aérea da região. Além desses dois terminais, o ministério destaca os desempenhos do Aeroporto de Palmas (TO), que registrou aumento de 13,25%, passando de 52.051 passageiros em 2024 para 58.951 em 2025, e do Aeroporto de Macapá (AP), que teve aumento de 3,8%, passando de 44.119 passageiros em 2024 para 45.817 em 2025.
A expectativa do MPor é de que o movimento de passageiros no Norte do Brasil cresça ainda mais este ano, já que, em novembro, Belém será palco de um dos maiores eventos internacionais: a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).
A projeção é que milhares de representantes de governos, especialistas e ativistas ambientais de todo o mundo desembarquem na capital paraense. Para atender esse público, o Aeroporto Internacional de Belém passa por uma modernização.
Com investimento de R$ 470 milhões, a reforma prevê quase quadruplicar a capacidade diária de atendimento. O empreendimento está sob gestão da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA).
O projeto prevê, entre outras ações, a ampliação da área de embarque de 1,5 mil m² para 4,3 mil m². Haverá, ainda, a criação de dois novos mezaninos no saguão principal.
Além disso, uma nova praça de alimentação será instalada no primeiro pavimento. O espaço também contará com sistemas modernos de climatização, iluminação e abastecimento elétrico, com fontes 100% renováveis.
A iniciativa também prevê a construção de um novo pátio, com o intuito de aumentar as posições de estacionamento de aeronaves. As cabeceiras 20 e 24 também serão equipadas com o sistema PAPI (Precision Approach Path Indicator), que auxilia os pilotos na aproximação à pista de pouso, elevando os padrões de segurança.
As obras também incluem restauração dos pavimentos do pátio, taxiways, sinalização horizontal, pista de pouso e decolagem, além da modernização e automação do balizamento noturno.
O número corresponde a um salto de 10,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado
O Sudeste do Brasil registrou novo avanço no setor de aviação civil. Em abril de 2025, os principais aeroportos da região movimentaram cerca de 9,9 milhões de passageiros, número que representa um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O dado inclui voos domésticos e internacionais.
Segundo o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram contabilizados 4,99 milhões de embarques e 4,94 milhões de desembarques. No mercado doméstico, os terminais da região embarcaram 8,1 milhões de turistas, o que corresponde a uma alta de 9,6% na comparação anual.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números reforçam a importância da região Sudeste para o setor, especialmente por sua contribuição ao desenvolvimento econômico e ao crescimento dos negócios e do turismo no país. “No Sudeste, os aeroportos regionais conectam milhões de brasileiros aos grandes centros e movimentam a economia local, gerando emprego, renda e novas oportunidades. Nosso compromisso é fortalecer cada vez mais essa malha, garantindo infraestrutura de qualidade e mais acessibilidade ao transporte aéreo em todas as regiões", destaca.
No que diz respeito ao mercado doméstico, o destaque vai para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), que liderou o movimento no mês, com 2,33 milhões de passageiros. O resultado corresponde a 28,7% do total verificado na região. Em seguida aparece o Aeroporto de Congonhas (SP), com 1,8 milhão de passageiros. O Aeroporto de Confins (MG), configura em terceiro no ranking, com movimento total de 986 mil passageiros em abril.
A malha aeroviária do Sudeste também é fortalecida por meio dos aeroportos regionais, considerados importantes para o desempenho do setor. Entre eles estão os de Campinas (SP), Vitória (ES) e Uberlândia (MG). De acordo com o MPor, apesar de contarem com um fluxo proporcionalmente menor, esses terminais são fundamentais para expandir o acesso ao transporte aéreo e alavancar o desenvolvimento econômico de cidades de porte médio.
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Segundo o coordenador-geral de Gestão e Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Vinícius Lima, a integração dos aeroportos regionais aos grandes terminais do país é um vetor estratégico para promover o desenvolvimento equilibrado do Sudeste.
“Ao ampliar a conectividade de cidades médias com os principais centros econômicos do país, fortalecemos a logística, atraímos investimentos e incentivamos a interiorização do crescimento, de forma planejada e sustentável”, pontua.
"Na medida que o Brasil passa por um processo de desmetropolização, com desconcentração industrial e com o crescimento gradual das cidades médias, se torna essencial garantir a conectividade dessas localidades com os principais centros econômicos e administrativos do país. Nesse contexto, os aeroportos regionais funcionam como pontos de entrada e de saída que aproximam essas cidades dos grandes centros urbanos, facilitando o deslocamento de pessoas e de mercadorias", complementa Lima.
Os aeroportos paulistas – Guarulhos (2,33 milhões), Congonhas (1,89 milhão), Campinas (942 mil) e Ribeirão Preto (54 mil) – concentram mais da metade da movimentação aérea de toda a região. Juntos, esses terminais somaram, em abril, 5,23 milhões de passageiros, o que equivale a 64,2% do total registrado no Sudeste.
A malha aérea da região desempenha um papel fundamental no funcionamento de setores econômicos apontados como essenciais. Entre eles estão: