16/07/2025 23:30h

Mais de 69 mil pessoas serão beneficiadas com segurança no abastecimento, irrigação e fortalecimento do turismo

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A cidade de Orós, no Ceará, foi palco de mais uma importante entrega do Governo Federal dentro da 3ª etapa do Caminho das Águas. A comitiva liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou, nesta quarta-feira (16), as obras de reestruturação do Açude Orós, ação que vai beneficiar diretamente mais de 69 mil pessoas nos municípios de Orós, Jaguaribe e Quixelô, promovendo mais segurança no abastecimento urbano e rural, irrigação, dessedentação animal, atividades industriais e turismo. 

A barragem, que tem capacidade de acumulação de 2,1 bilhões de m³ de água, está com 55,48% das obras executadas. Com investimento de mais de R$ 16 milhões, a estrutura vem sendo recuperada e modernizada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), vinculado ao MIDR. Durante a visita, o ministro Waldez Góes reforçou o compromisso do governo com a promoção da dignidade, geração de emprego e o desenvolvimento regional.

“Acionamos hoje a bomba para retomar as atividades do Açude Orós, o segundo maior do Brasil. Essa obra traz modernização, segurança e automação para garantir o funcionamento eficiente de uma infraestrutura vital para a segurança hídrica do Ceará. O Caminho das Águas é desenvolvimento chegando com segurança hídrica, mobilidade, crédito, saúde e educação”, destacou o ministro Waldez Góes.

A reestruturação da barragem também movimenta a economia local por meio do fortalecimento do turismo. É o que destaca Jaricé da Silva, conhecido como Maia, presidente do conselho dos barqueiros de Orós. Ele trabalha transportando turistas e moradores pelo açude e celebra os investimentos realizados. “Essa obra é uma bênção para a cidade. Atrai mais visitantes, gera renda, emprego e esperança. A água é tudo. A gente sofreu muito com a seca, mas agora o cenário é outro. Orós voltou a respirar”, relatou. 

Jaricé explica que, com a recuperação da barragem e a reabertura da válvula, o número de visitantes aumentou. “Recebo grupos de até 23 pessoas vindo de Fortaleza só para passear de barco e conhecer os restaurantes nas ilhas. É um ciclo virtuoso de desenvolvimento”, completou. 

Além do turismo, ele destaca a importância do uso controlado da água, garantindo que os ribeirinhos e os profissionais que dependem diretamente do açude não sejam prejudicados. “A gente pede que a válvula seja aberta de forma equilibrada. Assim, todos ganham: os trabalhadores, os visitantes e o pequeno produtor”, observou.

A prefeita de Orós, Tereza Cristina Alves Pequeno, ressaltou a relevância da obra para o município. “Hoje é um dia histórico para Orós. Recebemos com alegria essa obra que simboliza o compromisso com a vida, com a dignidade e com o futuro da nossa região”, declarou. “A água que jorra aqui representa esperança, desenvolvimento e tranquilidade para inúmeras famílias”, completou a prefeita.

Caminho das Águas 

A visita a Orós integra o cronograma da 3ª etapa do Caminho das Águas, que também contempla a inauguração da Barragem de Prazeres, em Barro (CE), visita ao Projeto Malha d’Água, em Banabuiú (CE) e a entrega de sistemas do Programa Água Doce em Aracoiaba (CE). 

A iniciativa reafirma o compromisso do Governo Federal com a universalização do acesso à água no Nordeste, promovendo dignidade, cidadania e impulsionando atividades econômicas essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.

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16/07/2025 19:00h

Estrutura integra o PISF tem capacidade de acumular 32,5 milhões de m³ de água e atende mais de 22 mil pessoas

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“A água é o maior recurso que a gente tem para a agricultura, para a pesca, e a gente sobrevive disso aqui na comunidade”. É assim que José Renê Alves do Nascimento, agricultor e morador de Barro, no sul do Ceará, resume a importância da nova Barragem de Prazeres, cuja revitalização foi entregue nesta quarta-feira (16) pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Com a conclusão da obra, mais de 22 mil pessoas passam a ter acesso regular à água de qualidade, essencial para o desenvolvimento da região.

Inserida ao Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), a barragem tem capacidade para acumular 32,5 milhões de metros cúbicos de água. O investimento total foi de R$ 8,2 milhões, incluindo as obras e a supervisão, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão vinculado ao MIDR. A execução física está 100% concluída. Para José Alves, o sentimento agora é de gratidão. “É uma mudança na nossa vida. A água chega para ficar, para melhorar nossas plantações, nossos animais, e para dar mais esperança ao povo daqui”, resume José.

A estrutura é estratégica para garantir o abastecimento humano no município de Barro, fortalecer a agricultura irrigada, impulsionar a piscicultura e o turismo, além de viabilizar o aproveitamento hidrelétrico no futuro. O impacto positivo na vida dos moradores já é perceptível.

Norma Neves, de 42 anos, que acompanhou de perto a execução do projeto, também destaca os ganhos para a comunidade. “Além de beneficiar nossas plantações e animais, a obra gerou empregos. Eu mesma comecei a trabalhar aqui desde o início da construção”, conta. “Antes disso, nunca tínhamos recebido uma reforma ou investimento dessa magnitude”, completa a técnica em segurança do trabalho.

A barragem entra em operação em um momento em que o Governo Federal tem intensificado os investimentos em segurança hídrica no semiárido nordestino. Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, essa barragem foi revitalizada com o que há de mais moderno em tecnologia, inovação e segurança.

“Só no Nordeste, estamos falando de 72 empreendimentos hídricos dentro do Novo PAC de Infraestrutura, com mais de 12 bilhões de reais investidos pelo presidente Lula. Isso não é só água chegando, é oportunidade de produção, de geração de emprego e de transformação da vida das pessoas.” — Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional

A estrutura, segundo o ministro, reforça o compromisso do presidente Lula com as regiões mais vulneráveis, levando água onde ela é mais necessária. “A entrega de cada obra como essa é mais que infraestrutura: é o cumprimento de um compromisso com o povo. O presidente Lula construiu o PAC ouvindo prefeitos e governadores. E quando a gente diz ‘presidente, está entregue’, ele se emociona porque sabe que está mudando a vida de quem mais precisa”, compartilhou.

O prefeito de Barro, Hericles George Feitosa, agradeceu o empenho do MIDR em garantir segurança hídrica para a comunidade. “Queria, antes de tudo, agradecer ao governo federal, que nunca mediu esforços para acabar e erradicar a sede e a miséria no nosso país. Obrigado, presidente Lula, por mais esse feito”, enfatizou o gestor.

Desenvolvimento Regional

A entrega em Barro faz parte de um conjunto de ações do MIDR voltadas para reduzir os impactos da estiagem e promover o desenvolvimento regional por meio da ampliação da infraestrutura hídrica. Desde 2023, o governo já destinou quase R$ 8 bilhões para ações de resposta a desastres e fortalecimento da segurança hídrica em todo o país, com destaque para as regiões Nordeste e Norte.

Tais entregas estão sendo acompanhadas e visitadas ao longo do projeto “Caminho das Águas”, que já está na sua terceira etapa. O objetivo é ver, de perto, o andamento de obras como adutoras, ramais e reservatórios e levam água a diversas comunidades e municípios, levando água potável para regiões com escassez hídrica, promovendo o desenvolvimento econômico e social.

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16/07/2025 13:00h

MIDR reconhece a situação de emergência em 46 cidades afetadas por desastres

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (16), a situação de emergência em 46 cidades afetadas por desastres nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Portaria nº 2.141 

Portaria nº 2.145 

Portaria nº 2.147 

Portaria nº 2.148 

Portaria nº 2.152

Portaria nº 2.156 

Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Igarassu, em Pernambuco, e Jari, Alegrete, São Jerônimo, Silveira Martins, Barão do Triunfo, Caçapava do Sul, Pinhal Grande, Bento Gonçalves, Nova Palma, Bagé, Dom Feliciano, Rosário do Sul, Santo Antônio das Missões, Itacurubi, São Borja, Santa Margarida do Sul e Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul.

Já as cidades de Carauari, Anori, Itacoatiara e Uarini, no Amazonas, e Itaqui, Uruguaiana e São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul, foram atingidas por inundações, enquanto Rosário da Limeira, em Minas Gerais, foi afetada por deslizamentos, e Ibaim, Videira, Fraiburgo e Lebon Régis, em Santa Catarina, por queda de granizo. No Paraná, Manoel Ribas, Santa Mariana e São Pedro do Avaí registraram geadas.

Por outro lado, os municípios de Saúde, Serra do Ramalho, Planaltino e Presidente Jânio Quadros, na Bahia; Araripe e Independência, no Ceará; Pedra Branca, Imaculada e Arara, na Paraíba, e Calumbi, Iati e Orocó, em Pernambuco, enfrentam a estiagem.

No Rio Grande do Norte, a cidade de Serra de São Bento obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa da seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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15/07/2025 18:10h

Serão beneficiados os municípios de Pompéu e Anta Gorda

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (15), o repasse de R$ 1.455.033,75  para ações de resposta e recuperação em duas cidades afetadas por desastres. Receberão os repasses municípios nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).
A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.

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15/07/2025 16:45h

Com a medida, município está apto a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (15), a situação de emergência na cidade gaúcha de Santa Tereza, castigada por fortes chuvas que afetaram o estado no mês de junho. A Portaria nº 2.087 com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 357 reconhecimentos vigentes, dos quais 308 por estiagem, 38 por chuvas intensas, seis por vendaval, três por enxurradas e dois por queda de granizo.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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14/07/2025 19:00h

O repasse será usado em ações de recuperação do município

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta segunda-feira (14), o repasse de R$ 2,9 milhões para ações de recuperação na cidade de Putinga, no Rio Grande do Sul, afetada por desastres. A Portaria Nº 2.075 com o repasse foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.

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Experiência de empreendedor em Minas Gerais mostra como associações comerciais fortalecem não apenas os negócios, mas também as cidades onde estão inseridas

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Jackson Lemos, publicitário de 47 anos e dono da agência 324, em Governador Valadares (MG), começou a trabalhar aos 12 anos. Aos 16, pediu emancipação ao pai para abrir seu próprio negócio. Hoje, mais de 30 anos depois, ele é um exemplo de como o associativismo pode mudar trajetórias pessoais e transformar comunidades inteiras.

Sua história com o associativismo começou por acaso, quando foi convidado a participar de uma reunião da Associação Comercial de Governador Valadares. Na época, a entidade queria lançar uma campanha para incentivar os eleitores a escolher candidatos da região para o poder legislativo estadual e federal. A proposta era voluntária e, entre todas as agências convidadas, apenas Jackson apareceu na data marcada com um projeto pronto. A campanha deu certo e a cidade conseguiu eleger representantes locais.

“Foi ali que percebi a força do associativismo. A capacidade que temos de mudar realidades quando nos unimos por um objetivo comum”, conta.

Desde então, Jackson passou a se envolver cada vez mais com a Associação Comercial e Empresarial de Governador Valadares. Já foi diretor, presidente e, hoje, é vice-presidente. Para ele, deixar de ver os concorrentes como rivais e começar a enxergá-los como aliados em uma causa maior foi um divisor de águas. “Quando a cidade cresce, todo mundo cresce junto. O ciclo gira e o impacto chega em você”, afirma.

O associativismo foi também essencial para avanços estruturais em Governador Valadares. Jackson cita, por exemplo, a aprovação da inclusão da cidade na área da Sudene — um pleito antigo que ganhou força a partir da articulação da Associação Comercial junto a deputados, senadores e órgãos federais. O projeto ficou engavetado por anos, mas foi retomado e aprovado após quatro anos e meio de articulação. "Era algo considerado impossível. Mas o associativismo fez acontecer", resume.

Associações comerciais e o desenvolvimento local

Para o presidente da Associação Comercial de Salvador, Paulo Sérgio Cavalcanti, histórias como a de Jackson mostram como as associações comerciais têm poder de transformação. "Elas dão voz ao empresariado, articulam soluções e promovem o desenvolvimento econômico e social das cidades", destaca.

Cavalcanti ressalta que o associativismo não se resume à defesa de interesses empresariais. 

“Essas pautas de nação, pautas estruturantes, pautas que dizem respeito exatamente a todo povo brasileiro, elas precisam ser defendidas e óbvio que você fica muito mais forte, muito mais representativo, quando você está associado a uma classe produtiva. Precisamos levar essa consciência a todos os empresários, a todas entidades formais do Brasil. O brasileiro precisa despertar para a inteligência cidadã.”

Na visão de Jackson, o associativismo é também uma forma de resistência diante das dificuldades enfrentadas pelos pequenos empreendedores. "No começo, eu andava de porta em porta oferecendo serviços com uma maletinha. Teve mês que deu certo, teve mês que não. Mas quando você encontra apoio em outros que também enfrentam os mesmos desafios, você não está mais sozinho".

Hoje, mais do que um conceito, o associativismo é parte da identidade de Jackson. "Quando a gente se junta por algo maior, as conquistas vêm. E ficam para todos."

 

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11/07/2025 20:30h

Ação do MIDR com parceiros como BASA, Caixa e Sebrae reforça política nacional de crédito produtivo, com foco em agricultura familiar, comunidades tradicionais e pequenos empreendedores

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Em uma ação nacional para fortalecer o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizou, na manhã desta sexta-feira (11), a cerimônia de abertura do Mutirão de Microcrédito em Macapá (AP). A iniciativa conta com o apoio do Banco da Amazônia (BASA), da Caixa Econômica Federal, do Sebrae (AP) e do Governo do Estado do Amapá para ampliar o acesso de empreendedores de baixa renda, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais ao crédito produtivo orientado. A ação promoveu atendimentos à população, com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo entre os beneficiários do Pronaf B e promover o desenvolvimento regional com justiça social e inclusão. 

O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lembrou, em seu pronunciamento, que a ampliação da política de crédito produtivo orientado em nível nacional é resultado de uma coordenação bem-sucedida com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e o Congresso Nacional. “Quando o poder público se une e corrige seus percalços, atende melhor o usuário. Podemos ter inúmeros mecanismos; Fundos Constitucionais, Fundos de Desenvolvimento, criar outros programas, mas se as instituições não criarem a sinergia correta, a política não chega em quem precisa”, declarou.

Na última quarta-feira (9), Waldez Góes assinou o Edital de Credenciamento nº 01/2025, que abre oportunidades de credenciamento para novas instituições financeiras, ampliando a rede de atendimento e garantindo maior capilaridade ao microcrédito produtivo em todo o país. O edital prevê a destinação de R$ 1 bilhão em recursos, sendo R$ 500 milhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e R$ R$ 500 milhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

O lançamento do edital acompanha a tendência de crescimento do Plano Safra da agricultura familiar e do Plano Safra da agricultura empresarial, anunciados com R$ 516,2 bilhões para impulsionar o agro brasileiro. “O Plano Safra da agricultura familiar chegou a R$ 83 bilhões, enquanto o da agricultura empresarial alcançou R$ 516,2 bilhões. Sabe quanto esses recursos cresceram desde 2012? 40%. Quanto foi a inflação acumulada de 2013 a 2015? Foi 12%. Então se a inflação acumulada foi 12% em dois anos e meio, o Plano Safra da agricultura familiar e da agricultura empresarial do presidente Lula aumentou em 40%. O país está produzindo mais comida, está gerando mais emprego no campo, está gerando mais recursos para agricultor, pescador e também empreendedor”, concluiu o ministro da Integração.  

Novas parcerias fortalecem microcrédito

A Caixa Econômica Federal anunciou a inclusão do Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) entre as agências credenciadas que realizam atendimento itinerante com microcrédito socioambiental em cadeias como açaí, castanha e borracha, com um modelo inovador baseado em técnicos locais vinculados às próprias cooperativas.

O Superintendente de varejo da Caixa, Pedro Anderson Lovato, destacou que o novo parceiro soma esforços com a agência CACTVS para ampliar o atendimento em toda a região Norte, chegando nas comunidades mais distantes. Assim, os interessados em acessar crédito do governo federal não dependem do deslocamento até as agências bancárias. “A Conexsus vem com uma proposta de desenvolvimento sustentável e construtivismo, focando em áreas quilombolas, comunidades e povos tradicionais, fortalecendo a base dos sindicatos rurais, para que essa promoção do crédito seja contínua, não apenas sazonal”, afirmou Lovato.

O Banco da Amazônia apresentou as novas instituições autorizadas para operar o PNMPO, que são a POPBank, ICSEA-CreNorte e Amazoncred, bem como os assessores técnicos que atuarão no Amapá, oferecendo suporte direto aos microempreendedores urbanos e rurais.

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10/07/2025 23:35h

O secretário Wolnei Wolff fala sobre a reconstrução estratégica de cidades destruídas por desastres

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Em missão na África do Sul desde a última segunda-feira até esta quinta-feira, 10 de julho, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, participou de reuniões técnicas do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20.

Ele visitou assentamentos irregulares no distrito de Soweto, em Joanesburgo, e aproveitou as reuniões para ressaltar a atuação do governo brasileiro nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, compartilhar experiências com representantes de outros países e destacar o combate às desigualdades para reduzir as vulnerabilidades como prioridade máxima da agenda.

O secretário também falou sobre a reconstrução estratégica de cidades destruídas por desastres.

“Ressaltamos, entre outros aspectos, que reconstruir, além de recompor o que foi perdido, é repensar o território, reordenar ocupações e romper o ciclo de vulnerabilidades em áreas anteriormente ocupadas por assentamentos precários e sujeitos a alto risco, devemos adotar uma abordagem transformadora orientada pela redução de vulnerabilidades estruturais”

No ano passado, o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 foi presidido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em parceria com o Ministério das Cidades.

Presidência do Brasil

Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.

No Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres, foram adotadas seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. Foram elas:

  • Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
  • Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
  • Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
  • Estratégias de financiamento para redução do risco de desastres;
  • Recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres;
  • Soluções baseadas na natureza.

G20

O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.

Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.

A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

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10/07/2025 23:15h

Uma das principais obras estruturantes de infraestrutura hídrica do Nordeste, o canal deve beneficiar cerca de 1 milhão de pessoas

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Quando o Canal do Sertão Alagoano começou a levar água para o interior de Alagoas, a realidade da população era de escassez. Eram anos de seca severa, com plantações perdidas e famílias pagando até R$ 500,00 por uma pipa d’água trazida de longe. O milho não vingava, o feijão era pouco, e a lavoura, quase inexistente. O início do canal foi como uma bênção para a comunidade: desde sua concepção, com apenas um quilômetro de água, já começou a mudar vidas, e os moradores finalmente viram o verde voltar à paisagem.

Com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), a iniciativa é uma das principais obras estruturantes de infraestrutura hídrica do Nordeste. Os trabalhos avançam com o objetivo de garantir água de qualidade, inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável para a população de Alagoas, levando água para abastecimento humano, agricultura familiar, irrigação e atividades produtivas.

O canal leva água do Rio São Francisco, no município de Delmiro Gouveia e, quando concluído, terá 250 quilômetros de extensão, beneficiando diretamente cerca de 1 milhão de pessoas em mais de 40 municípios. Para acompanhar de perto o avanço das obras, o titular da SNSH, Giuseppe Vieira, esteve nesta quinta-feira (10), em São José da Tapera, para uma visita técnica nos trechos 4 e 5 do canal, este último ainda em obras. “É uma obra que recebeu ordem de serviço no ano passado pelo presidente Lula, priorizada pelo governador Paulo Dantas e apoiada pelo novo PAC. Hoje, temos a satisfação de ver o quanto ela avançou, levando água para quem mais precisa”, destacou Vieira.

Atualmente, já foram entregues os quatro primeiros trechos, que somam cerca de 120 quilômetros de canal. As obras, que estavam paradas, foram retomadas em 2023, após a assinatura de nova ordem de serviço no âmbito do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com apoio do Governo Federal. A etapa V do canal contempla cerca de 30 km de extensão e tem como objetivo ampliar o acesso à água para milhares de famílias no semiárido alagoano. O projeto prevê, ainda, a construção de mais dois trechos, totalizando sete.

Satisfeito, o agricultor José Araújo Rodrigues, de 53 anos, relata os frutos do trabalho irrigado pelo Canal do Sertão. Hoje, ele tem 50 pés de coqueiro produzindo, além de laranjeiras, limoeiros e pocãs. “A gente planta milho, sorgo e ração pros bichos. Quem comprava fora passou a comprar aqui, com preço melhor”, compartilha.

Pai de três filhas, ele vê no canal não só um divisor de águas no campo, mas na vida inteira. “Hoje, eu só tenho a falar maravilhas do canal. Foi ele que me deu força e coragem para seguir em frente”, afirma.

O prefeito do município, Jarbas Ricardo, agradeceu o apoio do ministério e destacou a importância do empreendimento para a população. “Esse é o tipo de obra que ninguém consegue mensurar o valor, a satisfação. Estamos na região mais seca do Brasil, e isso aqui muda vidas”, salientou o gestor.

O secretário de Estado da Infraestrutura de Alagoas, Gustavo Torres, também comemorou o avanço das construções. “Hoje pudemos ver os resultados positivos que essa obra traz para a agricultura familiar. Com todo esse empenho, já estamos avançando com a obra e esperamos entregar mais quatro quilômetros de obra útil no final do ano”, compartilhou Torres.

A continuidade das obras é uma das prioridades do MIDR dentro da Política Nacional de Segurança Hídrica, com foco na revitalização das bacias hidrográficas, uso racional da água e fortalecimento da resiliência das comunidades rurais.

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