OURO

20/09/2024 20:19h

Dentre as medidas mais positivas e com efeitos imediatos estão a obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas e o fim do pressuposto da boa-fé

O Instituto Escolhas lançou o estudo ‘Ouro em choque: medidas que abalaram o mercado’, segundo o qual as ações adotadas pelo Brasil, em 2023, para controlar o comércio de ouro e combater a extração ilegal do metal, surtiram efeito. O levantamento aponta que a produção de ouro registrada pelos garimpos despencou 84%. Dentre as medidas mais positivas e com efeitos imediatos estão a obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas e o fim do pressuposto da boa-fé, ambas voltadas para as transações com o ouro do garimpo. 

Para efeito de comparação, em 2022 os garimpos registraram uma produção de 31 toneladas de ouro. Em 2023, logo após as mudanças, o volume caiu para 17 toneladas (redução de 45%) e nos sete primeiros meses deste ano, o volume de produção dos garimpos já é 84% menor do que o registrado no mesmo período em 2022. Mais de 70% da queda na produção de ouro dos garimpos em 2023 foi registrada no Pará. Entre janeiro e julho de 2024, o recuo na produção garimpeira do estado já é de 98% em comparação com o mesmo período de 2022. As medidas adotadas também surtiram efeito nas exportações brasileiras de ouro. Em 2023, elas caíram 29% e, entre janeiro e julho de 2024, o volume exportado foi 35% inferior ao registrado no mesmo período em 2022.

No último ano, São Paulo registrou o maior declínio nas exportações de ouro, mesmo não sendo um estado produtor do metal. São Paulo escoa o ouro de garimpos na Amazônia – e Mato Grosso – onde predomina a extração por garimpos. Em relação ao destino, o destaque ficou para a queda nas vendas externas para Índia, Emirados Árabes Unidos e Bélgica, que, juntos, deixaram de comprar 18 toneladas de ouro, principalmente de São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “Com a adoção de medidas de controle onde, sabidamente, há indícios de ilegalidade, o mercado encolheu mesmo com o alto preço do ouro. Isso significa que portas foram fechadas para o ouro ilegal. Se, antes, o metal era facilmente ‘esquentado’ e exportado como ‘legal’, agora a história mudou e aumentaram os custos e o risco das operações ilícitas”, afirma Larissa Rodrigues, diretora de pesquisa do Instituto Escolhas.

Segundo Larissa, apesar de importantes, esses são apenas os primeiros passos. “Combater a extração ilegal deve ser uma prioridade, porque ela provoca danos ambientais e sociais enormes e de difícil reversão”, ressalta. Entre os próximos passos sugeridos pelo estudo do Instituto Escolhas está a obrigatoriedade da transformação das operações garimpeiras que atingem determinado patamar de valor de produção em empresas de mineração, o que permitiria melhores condições para lidar adequadamente com as obrigações sociais e ambientais.

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14/09/2024 03:58h

A área abriga a Mina Palito da Serabi Gold e a Mina de Ouro Tocantinzinho da G Mining, que recentemente declarou produção comercial.

A GoldMining Inc. anunciou os resultados finais do ensaio do programa de perfuração de diamante e uma atualização do progresso do programa de perfuração de trado em andamento, no Projeto São Jorge, no distrito de ouro de Tapajós, estado do Pará.

As duas perfurações mais recentes identificaram com sucesso novas mineralizações de ouro e cobre aproximadamente 1 quilômetro a noroeste do depósito de ouro de São Jorge em áreas que não tiveram perfuração anterior.

O programa de perfuração a trado raso em andamento retornou indicações muito encorajadoras de novas zonas de mineralização primária de ouro no alvo William South, localizado aproximadamente 2 km ao norte do depósito São Jorge. Vários furos de perfuração de trado forneceram interceptações de alto teor dentro do topo do leito rochoso intemperizado, diretamente subjacentes a grandes anomalias de solo de superfície de alto teor.

Alastair Still , CEO da GoldMining, comentou:  "O programa de exploração em São Jorge concluído até o momento avançou significativamente nosso conhecimento geológico no distrito de São Jorge, incluindo uma melhor definição do núcleo de alto teor do depósito. O recente programa de perfuração de núcleo de avanço identificou mineralização a aproximadamente 1 km de distância do recurso mineral existente em uma área sem perfuração anterior. Além disso, nossa equipe reuniu evidências interessantes para potenciais corredores adicionais de mineralização na propriedade de escala regional, que foram diligentemente identificados por meio de amostragem de ouro no solo e agora foram confirmados por meio de perfuração de trado."

Tim Smith, vice-presidente de exploração da GoldMining, comentou:  "Para complementar a mineralização de ouro encorajadora interceptada na perfuração de núcleo e trado, o furo de perfuração SJD-124-24 interceptou uma ampla zona de cobre fortemente anômalo, o que é encorajador, pois o distrito de Tapajós é conhecido por conter cobre do tipo pórfiro +/- mineralização de ouro. Além disso, a mineralização de ouro interceptada em SJD-123-24 é consistente com nossa tese de um extenso corredor de alta tensão que poderia hospedar mineralização de ouro adicional a noroeste e sudeste ao longo do ataque do depósito como um componente de um sistema mineral aurífero de escala regional."

A companhia iniciou a perfuração em São Jorge em maio de 2024. Os objetivos do programa incluíam perfuração confirmatória dentro e perto das margens do depósito de ouro existente em São Jorge, bem como perfuração exploratória de alvos de ouro identificados dentro de 1-2 km de mineralização conhecida em áreas sem perfuração anterior.

A perfuração contínua com trado, focada em uma área localizada aproximadamente 2 km ao norte do depósito de São Jorge para dar continuidade à grande anomalia de ouro no solo de alto teor ' William South' , retornou indicações muito encorajadoras de mineralização primária de ouro no leito rochoso, o que destaca que a grande propriedade em escala regional tem potencial para hospedar corredores adicionais de mineralização que podem ser testados posteriormente por perfuração de testemunho.

São Jorge fica dentro do ativo e em rápido desenvolvimento Distrito de Ouro de Tapajós, que estima-se ter produzido mais de 20 milhões de onças de ouro historicamente a partir da mineração artesanal de depósitos de superfície, de acordo com a Agência Nacional de Mineração do Brasil. O Tapajós abriga a Mina subterrânea de alto teor Palito da Serabi Gold Plc. e a novíssima Mina de Ouro Tocantinzinho da G Mining Ventures Corp., que recentemente declarou produção comercial.

São Jorge está localizado imediatamente adjacente à rodovia pavimentada BR-163 e a um novo corredor de linha de energia de 138 kV, que se conecta à rede elétrica distrital recentemente construída para a Mina de Ouro Tocantinzinho. As atividades de exploração em São Jorge são operadas a partir de um acampamento permanente próximo ao depósito existente e a apenas 3 km da rodovia.

Um programa de perfuração de trado mecânico compreendendo um programa inicial de 3.000 metros para aproximadamente 200 furos está em andamento no projeto. O programa de trado está inicialmente mirando a área de alta prioridade William South, localizada aproximadamente 2 km ao norte do depósito de São Jorge. William South compreende uma ampla zona de alto teor de ouro anômalo no solo, medindo aproximadamente 2 km x 2 km com ensaios de solo atingindo o pico de 2.163 ppb Au (2,163 g/t Au).

Até o momento, ensaios foram recebidos para 101 furos concluídos no alvo William South. Dos resultados iniciais da perfuração, aproximadamente 25% de todos os furos retornaram resultados de ensaio maiores que 100 ppb (0,1 g/t) Au, confirmando a presença de mineralização de ouro em leito rochoso intemperizado.

A perfuração de trado em William South até o momento retornou indicações muito encorajadoras de mineralização primária de ouro no leito rochoso, o que confirma uma fonte in situ da anomalia de ouro no solo e incentiva a aplicação mais ampla da perfuração de trado — um teste geoquímico subterrâneo barato e rápido — em outras anomalias de ouro no solo dentro do projeto. Além disso, a confirmação de uma fonte de ouro no leito rochoso abaixo da anomalia do solo William South sugere que o projeto de grande escala regional tem potencial para hospedar corredores adicionais de mineralização que podem ser testados ainda mais por métodos de perfuração de RC ou núcleo mais profundos para definir novas descobertas de ouro no leito rochoso.

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06/08/2024 08:40h

Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking, com uma procura de mais de 747 toneladas em 2023

Segundo pesquisa realizada por especialistas da The Gold Bullion Company, novos dados indicam que o Brasil ocupa o 7º lugar no balanço mundial entre oferta e demanda de ouro. Os números mostram os países que não estão conseguindo satisfazer a procura de ouro com a produção de minas. Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking, com uma procura substancial de ouro, que ascendeu a mais de 747 toneladas em 2023 – composta por joalharia e procura por barras de ouro. Isso equivale a cerca de 0,52 gramas por pessoa. No entanto, tem havido uma produção mineira relativamente baixa, de 15,1 toneladas, o que significa que a procura foi 50 vezes superior à oferta em 2023.

A Turquia vem em segundo lugar, com produção de mina de 36,5 toneladas no último ano, seis vezes inferior à procura, de 201,6 toneladas. A procura de ouro na Turquia também tem aumentado, passando de 1,13 gramas por pessoa em 2021 para 1,43 gramas em 2022 e 2,34 gramas em 2023. Completando os três primeiros postos está a China. Com uma população de mais de 1,4 bilhão de habitantes, o país tem uma procura anual de ouro de 909,7 toneladas. Embora o valor da produção mineira seja o mais elevado registado em todos os 10 países, ainda fica duas vezes aquém da procura.

O Brasil tem uma produção de mina de 86,9 toneladas, com uma demanda de consumo entre joias, barras e moedas de 17 toneladas e com uma diferença na produção de mina em comparação com a demanda do consumidor cinco vezes superior. “A produção sustentável de metal é vital por razões ambientais, econômicas e sociais. Do ponto de vista ambiental, ajuda a conservar recursos finitos, reduz o consumo de energia e minimiza a poluição, mitigando assim as alterações climáticas e protegendo os ecossistemas.

Economicamente, as práticas sustentáveis levam à eficiência de custos em longo prazo, satisfazem a crescente procura do mercado por produtos ecológicos e garantem a conformidade com regulamentos ambientais rigorosos, enquanto socialmente estas práticas protegem a saúde da comunidade, reduzindo a poluição e defendendo padrões laborais éticos, garantindo salários justos e condições de trabalho seguras. No geral, a produção sustentável de metais apoia uma abordagem equilibrada à utilização de recursos, beneficiando o planeta, a economia e a sociedade”, disse o diretor-geral da The Gold Bullion Company, Rick Kanda.

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22/06/2024 18:14h

Segundo especialista, pode haver outros depósitos similares na região

De acordo com o consultor especialista Dr. R. Sillitoe, a descoberta de Maria Bonita, da Altamira Gold, no estado de Mato Grosso, é “uma jazida de ouro pórfiro, como mostra o controle da intensidade dos veios de quartzo e do teor de ouro, bem como o caráter tipo A dos veios de quartzo”. Para ele, os sistemas pórfiros normalmente ocorrem como aglomerados ou alinhamentos. Portanto, “exemplos adicionais podem ser antecipados nas proximidades de Maria Bonita”.  

Em razão da constatação, a empresa contratou os consultores especializados ACA Howe (do Reino Unido) e Geophysics One (do Canadá) para realizar interpretações usando imagens de satélite e levantamentos aeromagnéticos e radiométricos proprietários sobre o distrito de Cajueiro para apoiar a busca de corpos de pórfiro adicionais. 

O CEO Mike Bennett comentou que “após o recebimento dos recentes resultados da perfuração em Maria Bonita, avançamos rapidamente para aprofundar nossa compreensão do potencial do distrito de Cajueiro, contratando consultores especializados altamente conceituados no setor. A atribuição de um tipo de ouro pórfiro à mineralização de Maria Bonita é um desenvolvimento muito significativo para a empresa, pois é a primeira descoberta desse tipo no Brasil. Esta constatação fornece uma estrutura para interpretar os resultados atuais da perfuração e nos permite melhor direcionar futuras perfurações e também abre novas áreas de busca para corpos intrusivos mineralizados no distrito de Cajueiro.” 

Maria Bonita faz parte do projeto Cajueiro, que está localizado a aproximadamente 75 km a noroeste da cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, sendo facilmente acessível por estrada e possuindo rede elétrica e abastecimento de água local. Cajueiro é o mais avançado dos três principais projetos que a Altamira controla na região, sendo os outros dois Apiacas e Santa Helena. 

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20/03/2024 00:01h

A proposta foi aprovada por 16 votos a 0 em uma primeira votação e ainda será submetida, em outra reunião, a turno suplementar

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL) 836/2021, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), para ampliar o controle do comércio de ouro no Brasil. A redação põe fim à “presunção de boa-fé” na promoção da origem do metal – regra já suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. O projeto também veta a comercialização de material extraído de terra indígena e de área de conservação ambiental.

A proposta foi aprovada por 16 votos a 0 em uma primeira votação e ainda será submetida, em outra reunião, a turno suplementar. Caso não haja recurso para votação no plenário principal do Senado, seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) comemorou a decisão. Nos últimos dois anos, o Instituto tem elevado o tom de seu protesto contra o garimpo ilegal.

Segundo o IBRAM, a atividade criminosa promove a destruição de pessoas e do ambiente, bem como das expectativas do verdadeiro desenvolvimento socioeconômico. Nesse período, o IBRAM procurou angariar apoios, articular parcerias e entendimentos com autoridades e organizações diversas, como o Banco Central, a Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários, além de ONGs, empresas e representações diplomáticas, entre outros agentes.

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27/02/2024 13:15h

As minas alcançaram um aumento substancial nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis

A Aura Minerals anuncia que fez “atualizações significativas” nas Reservas e Recursos Minerais das minas de Apoena, localizadas em Mato Grosso. De acordo com a empresa, “com a incorporação de dados de perfuração exploratória e de infill realizados entre 2022 e 2023, as minas alcançaram um aumento substancial nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis, consolidando mais de 5 anos de vida útil com base nessas reservas. Este desenvolvimento marca o maior aumento na história operacional da Apoena desde 2017. Além disso, os Recursos Minerais Medidos e Indicados também continuaram a crescer”.

Foi o maior aumento nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis (P&P ou 2P) na história operacional de Apoena desde 2017, apoiando mais de 5 anos de vida útil da mina (LOM) baseada apenas em reservas 2P.

As reservas Provadas e Prováveis aumentaram para 276 mil onças de ouro no final de 2023, após a depleção pela produção do ano. Já os Recursos Minerais Medidos e Indicados (M&I) também aumentaram para 478 mil onças de ouro contido após a depleção de 2023.

Agora, o foco da exploração será aumentar os Recursos Minerais Inferidos em profundidade e ao longo da zona mineralizada, incluindo perfuração de expansão para delinear possíveis conexões entre as cavas. Adicionalmente, há oportunidades de novas adições de recursos e reservas nos múltiplos alvos ao redor do complexo inteiro e na região. 

Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura, disse que “aumentar a Vida Útil de Apoena tem sido uma iniciativa importante para a Aura, dado seu alto potencial e o histórico de baixos investimentos em exploração. Iniciamos o ramp-up de Apoena em 2016 com cerca de 233 mil onças em Reservas P&P. Desde então, operamos por 7 anos e produzimos mais de 420 mil onças de ouro, porém só recentemente decidimos aumentar os investimentos em exploração para aumentar a vida útil da mina. Estes investimentos foram bem-sucedidos, nos levando a aumentar nossas Reservas P&P para mais de 276 mil onças, o que reflete em mais de 5 anos de vida útil pela frente, e a provar que com foco em campanhas geológicas podemos adicionar onças rapidamente em nossas operações. Além do nosso programa de exploração para aumentar os Recursos e Reservas Minerais nas minas existentes, seguimos focados em avançar em outros alvos, tanto dentro do complexo quanto regionalmente, no prolífico cinturão de ouro do Guaporé, abrangendo mais de 200 km de extensão. Nosso foco em 2024 será adicionar Recursos Minerais Inferidas ao nosso inventário total para em seguida continuar aumentando as nossas Reservas Minerais P&P."

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26/02/2024 15:45h

A empresa anunciou gastos de US$ 424 milhões para 2024 e projeta produzir entre 660 mil e 750 mil onças de ouro no ano

A Equinox informa que avançou com os estudos técnicos para a expansão subterrânea de Aurizona, obteve autorização para iniciar o desenvolvimento do acesso subterrâneo na jazida de Piaba e conseguiu a licença para desenvolver a jazida a céu aberto de Tatajuba, no estado do Maranhão.

A empresa informa, também, que encerrou 2023 com seu trimestre de produção mais forte e com os custos de caixa mais baixos do ano, elevando a produção anual para 564.458 onças de ouro e com custos de sustentação totais de US$ 1.622 por onça. 

Segundo Greg Smith, presidente e CEO da Equinox Gold, o projeto Greenstone foi um foco significativo durante 2023. Após 2,5 anos, a construção estava substancialmente concluída no final do ano, o que é uma grande conquista para a equipe. O foco em Greenstone mudou agora para o comissionamento a quente e o aumento das operações, com o primeiro ouro programado para o primeiro semestre de 2024.

“Olhando para o futuro, esperamos produzir entre 660.000 e 750.000 onças de ouro em 2024, com custos monetários de US$ 1.340 a US$ 1.445 por onça e custos totais de manutenção de US$ 1.630 a US$ 1.740 por onça. Começamos 2024 com US$ 360 milhões em liquidez total que, juntamente com o fluxo de caixa de nossas minas operacionais e investimentos comercializáveis ​​atualmente no valor de cerca de US$ 100 milhões, nos deixam bem financiados para atingir nossos objetivos para 2024 e avançar a Greenstone para a produção comercial”, disse ele.

Para 2024, a orientação de produção e custo é de 660.000 a 750.000 onças de ouro a custos à vista de US$ 1.340 a US$ 1.445 por onça e AISC de US$ 1.630 a US$ 1.740 por onça.

Os desembolsos previstos para 2024 somam US$ 425 milhões, sendo US$ 212 milhões em despesas de manutenção, US$ 213 milhões em despesas não sustentáveis e US$ 95 milhões em despesas de capital não sustentáveis ​​ para levar o projeto Greenstone à produção comercial.

A empresa informa que desde 1º de janeiro de 2024 emitiu 5,0 milhões de ações ordinárias no âmbito do Programa ATM a um preço médio de ação de US$ 4,56 por ação ordinária, para uma receita bruta total de US$ 22,9 milhões.

Em 2023, o fluxo de caixa das operações antes de alterações no capital de giro não monetário de US$ 527,5 milhões, que inclui US$ 225,0 milhões em receitas de acordos de pré-pagamento de ouro (US$ 358,5 milhões após alterações no capital de giro não monetário). O EBITDA ajustado foi de US$ 304,4 milhões, o caixa e equivalentes somava US$ 192 milhões no final de dezembro de 2023 e a dívida líquida era de US$ 733 milhões.  

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22/01/2024 14:30h

O programa de perfuração inicial consistirá em aproximadamente 5 mil metros em 27 furos

A Altamira Gold forneceu uma atualização sobre seu programa de perfuração a diamante de segundo estágio em andamento na descoberta de ouro Maria Bonita, em seu projeto Cajueiro, localizado nos estados de Mato Grosso e Pará.

A perfuração foi reiniciada no projeto Maria Bonita após as férias de final de ano. O furo MBA0010 está atualmente a uma profundidade de 228 metros. Uma segunda unidade de perfuração de diamante foi contratada e está atualmente sendo mobilizada para o local do projeto.

O programa de perfuração inicial consistirá em aproximadamente 5 mil metros em 27 furos e foi projetado para testar as extensões laterais e verticais da mineralização de ouro disseminada hospedada intrusivamente intersectada nos sete furos de reconhecimento iniciais perfurados durante 2023.

Segundo o CEO Mike Bennett, “este é um momento muito emocionante para Altamira e seus acionistas. Mobilizamos uma segunda sonda de perfuração a diamante para Maria Bonita, a fim de acelerar a definição do tamanho da mineralização hospedada intrusiva descoberta durante 2023. As amostras dos furos de perfuração estão no laboratório aguardando ensaios. Outras amostras serão enviadas após a conclusão de cada furo.”

O alvo Maria Bonita faz parte do projeto Cajueiro, que está localizado a aproximadamente 75 km a noroeste da cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso. Cajueiro é um dos três principais projetos que a Altamira controla na região, sendo os outros dois Apiacás e Santa Helena.

O alvo Maria Bonita está localizado 7 km a oeste do Recurso Mineral NI 43-101 da Empresa em Cajueiro, que atualmente compreende 5,66Mt com teor de 1,02 g/t de ouro, com um total de 185.000 onças na categoria de Recurso Indicado e 12,66Mt  com  1,26 g/t. de ouro, com um total de 515.000 onças na categoria de Recursos Inferidos.

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18/01/2024 12:35h

Já foram investidos até agora US$ 430 milhões, ou 94% do previsto para o projeto

A GMIN informa que atingiu 76% de avanço na implantação do seu projeto de ouro Tocantinzinho, que está em construção no estado do Pará e que deve iniciar produção comercial no segundo semestre de 2024. A empresa destaca vários aspectos positivos registrados nas obras de implantação ao longo de 2023, tais como: zero incidente com perda de tempo no período; pico de 2.200 empregados e contratados no projeto, sendo 95% da força de trabalho composta por brasileiros; foram comprometidos US$ 430 milhões (94% do total previsto), em linha com o orçamento definido no Estudo de Viabilidade; 73% da construção foi completada; a engenharia e colocação de pedidos foi totalmente realizada; 193 km da linha de transmissão de energia foram completados conforme cronograma e orçamento previstos.

Do ponto de vista financeiro, o projeto está totalmente financiado e com fluxo de caixa positivo. Os US$ 250 milhões de venda antecipada de ouro à Franco-Nevada (Barbados) Corporation estão totalmente assegurados, há US$ 82 milhões de linhas de crédito não sacadas compostas por um empréstimo a prazo de US$ 75 milhões de uma afiliada da Franco-nevada e US$ 7 milhões de linhas de financiamento de equipamentos em 31 de dezembro de 2023 e US$ 112 milhões em caixa e equivalentes em setembro de 2023.

A empresa informa que obteve 104% em valorização no preço das ações entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023 e se mantém como a única junior mining company na RBC Capital Market’s Canadian Small Cap Conviction List, após ter sido adicionada em maio de 2023. Recentemente, a GMIN foi graduada para ter suas ações listadas na TSX. Antes, a empresa era listada na TSX-V.

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05/01/2024 20:45h

Objetivo é prover segurança pública para comunidades onde existam unidades produtoras de ouro e de pedras preciosas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), representado pelo ministro interino, o secretário-executivo Ricardo Cappelli, e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), através de seu vice-presidente Fernando Azevedo e Silva, assinaram, nesta sexta-feira (dia 5 de janeiro), um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de ações de interesse comum, visando a concepção das políticas de segurança pública para comunidades onde existam unidades produtoras de ouro e de pedras preciosas.

Na ocasião, Romano Costa, Diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) explicou que o acordo faz parte do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, batizado de Enfoque, que busca aproximar o poder público dos entes privados a fim de compartilhar e integrar informações, que permitam planejar com maior eficiência ações de segurança, especialmente em áreas com grande concentração de minerais de alto valor. O objetivo é coibir o ataque de organizações criminosas, conhecidas como o “novo cangaço”.

O Acordo de Cooperação Técnica consiste na elaboração de estudos e diagnósticos a fim de subsidiar a formulação de estratégias de enfrentamento ao crime organizado e à criminalidade violenta que impactam as operações de empresas mineradoras de ouro e de pedras preciosas no país. Faz parte do documento o desenvolvimento de um Plano de Trabalho pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), junto às comunidades e autoridades locais, para criar mecanismos de defesa contra os eventos criminosos, incentivar o intercâmbio de informações entre as mineradoras e as autoridades municipais, estaduais e federais, além de promover treinamentos e simulados com as operações planejadas nos municípios produtores.

Mauro Henrique Moreira Souza, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), disse não conhecer em profundidade os termos do acordo de cooperação técnica, mas comemorou a iniciativa, “por si só interessante para o setor”, com a esperança de que também haja um enfrentamento à atividade ilegal. Souza lamentou que a atual estrutura orgânica da ANM não tenha condições de realizar esses enfrentamentos – “não temos inteligência de mercado e sequer uma área que cuide da parte socioambiental”.

Fernando Azevedo e Silva, vice-presidente do IBRAM, salientou que “uma carga de minério, inclusive barras de ouro, resulta de um extenso e complexo conjunto de operações, que tem origem na centena ou milhares de tentativas de sondagens para se descobrir jazidas no subsolo. É um investimento de grande volume e de alto risco em todas as etapas, desde a pesquisa geológica até a lavra do minério. São necessários muitos anos, até mesmo décadas, para uma mina gerar lucratividade após cumprir demandas das legislações, que inclui uma série de licenciamentos, pagamento de impostos, emprego de profissionais altamente qualificados, entre outras muitas ações. Em contrapartida a todo este tempo e desembolso de investimentos cotados em milhares ou milhões de dólares e que geram diversos benefícios ao país e aos brasileiros, as atividades criminosas levam apenas alguns instantes para dar fim ao resultado de tamanho, esforço e aporte de recursos financeiros”.

Fernando prosseguiu explicando que o acordo de cooperação técnica tem por objeto a elaboração de estudo e diagnósticos a fim de subsidiar a formulação de estratégias de enfrentamento ao crime organizado e a criminalidade violenta que vem impactando as operações de empresas e mineradoras de ouro e pedras preciosas no país – “a atratividade do ouro produzida em municípios do interior com carência de recursos estatais para garantir a ordem pública foi identificada como fator primordial de atos criminosos. Isso, entre outros fatores, evidenciou a necessidade de uma ação coordenada a nível federal para avançar na luta contra o crime organizado”.

Numa pesquisa realizada pelo IBRAM junto às mineradoras de ouro e pedras preciosas, é perceptível a preocupação dos gestores das mineradoras sobre os problemas e desafios inerentes à temática. O estudo também coletou dados sobre produção, geração de emprego, impostos, localização das operações minerárias, órgãos públicos e forças de segurança presentes nos municípios, assim como a incidência da atuação de quadrilhas organizadas.

José Luiz Ubaldino de Lima, diretor do Departamento de Geologia, Transformação e Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia celebrou o acordo entre a iniciativa privada e o Governo Federal como combate “a esse sério problema que vem se avolumando nos últimos tempos”.

Encerrando a cerimônia de assinatura do acordo de cooperação técnica, Ricardo Capelli, Ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, reforçou a necessidade de integrar todas as informações, sejam elas geradas por entes públicos ou privados, “para ampliar a eficiência no que diz respeito à segurança pública no Brasil. O setor de mineração representa boa parte da balança comercial brasileira, tem importância estratégica para a economia do país. Segurança é um dos vetores fundamentais que alavanca o desenvolvimento do setor, garantindo um ambiente de negócios sadio para que a economia possa se desenvolver”. (Mara Fornari)

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