Foto: Equipe Francodroid
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Equipe de robótica do Rio de Janeiro desenvolve mecanismo que possibilita abertura de portas sem o uso das mãos

Alunos do time Francodroid, do colégio Franco Brasileiro, venceram o prêmio Melhor Proposta de Empreendedorismo do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19

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Uma equipe de robótica composta por sete alunos do ensino médio do colégio Franco Brasileiro, no Rio de Janeiro, foi premiada no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 com o prêmio de Melhor Proposta de Empreendedorismo. A equipe Francodroid desenvolveu o EPPE (Empurra a Porta com o Pé), mecanismo que possibilita que portas, com algum tipo de resistência, por peso ou por empregarem molas, sejam abertas com o mínimo de esforço e utilizando os pés.

“A gente queria contribuir no momento, agora, para de fato ajudar a sociedade. Tentar minimizar os impactos da Covid-19. A ideia do grupo era criar algo simples, viável, que qualquer pessoa pudesse ter em casa ou nos estabelecimentos comerciais”, diz a técnica da equipe e professora de robótica, Rosângela Nezi. 

O EPPE utiliza-se da geometria para simplificar o movimento de abertura da porta. Uma porta que antes precisava ser puxada, pode ser empurrada, graças à parte protuberante do produto. Além de atuar contra a contaminação pelo coronavírus através de superfícies contaminadas, também beneficia pessoas com mobilidade e/ou equilíbrio reduzidos. O uso é recomendado para residências, mas também para lugares com grande circulação de pessoas, como portarias e centros comerciais. 

Foto: Equipe Francodroid

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Segundo Rosângela Nezi, o baixo custo e a fácil aplicação do EPPE tornam o produto com chance real de ser comercializado em larga escala. “É um produto barato e acessível. A gente tem contato com algumas empresas de materiais de construção que têm interesse em levar para frente a ideia, produzir e vender em larga escala. Acho que a chance é bem grande de ele ser multiplicado. Nosso objetivo desde o começo era fazer algo acessível e que alcançasse o maior número de pessoas possível”, diz.  

Devido à necessidade de distanciamento social, todo o projeto foi desenvolvido de forma remota. Uma das integrantes da equipe Francodroid, Helena Marques, aluna do 2º ano do ensino médio, relata a experiência em participar do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

“É importante tentar ajudar uns aos outros. Esse projeto foi uma boa oportunidade para colocar isso em prática. Realizamos vídeo chamadas, utilizamos whatsapp, Google Docs para interagirmos. É muito bom ter a chance de mudar o mundo. Melhor ainda, além de ajudar o próximo, quando nosso trabalho é reconhecido”, relata a estudante. 



Desafio Covid-19

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus, a competição teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações. 

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em
Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.
 

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